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Quem não se comunica com o público certo, desaparece”: por que seu artigo precisa sair do papel agora

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Em tempos de sobrecarga informativa e timelines caóticas, profissionais liberais que desejam se destacar não podem mais depender apenas de redes sociais ou do velho boca a boca. É preciso ir além dos posts diários e investir em algo que ainda gera autoridade real: artigos assinados.

Artigos são mais do que textos — são pontes. Eles ligam o conhecimento de quem entende de um assunto à dor ou à curiosidade de quem está procurando respostas. Quando bem posicionados, esses conteúdos chegam diretamente ao público certo: aquele que já tem interesse em saúde, economia, direito, beleza, arte, bem-estar ou qualquer outra especialidade.

Imagine um dermatologista escrevendo sobre os perigos da automedicação estética. Ou uma psicóloga abordando o impacto emocional da rotina digital. Ou ainda um economista explicando, com linguagem acessível, como o novo pacote de medidas do governo afeta o bolso do brasileiro comum. Esse tipo de conteúdo enche lacunas nas redações e entrega relevância para o leitor — e isso, hoje, é ouro para os veículos.

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A imprensa precisa de boas fontes. E, do outro lado, o público precisa de boas referências. O artigo é o meio que une esses dois mundos. Ele posiciona o profissional como autoridade, aumenta sua visibilidade entre os pares e potenciais clientes e ainda contribui para a sociedade com informação de qualidade.

Mas atenção: escrever é só parte do caminho. Fazer o artigo chegar aos canais certos exige estratégia. Uma assessoria de imprensa pode não apenas revisar e adaptar o conteúdo para o formato jornalístico, mas também fazer com que ele seja publicado em veículos que falam diretamente com o seu público-alvo. Com os contatos certos e abordagem adequada, o artigo pode ser disparado para editores, colunistas e blogs especializados, alcançando milhares de leitores — e os leitores certos.

Em um mercado cada vez mais competitivo, quem compartilha conteúdo de valor se destaca. Mas quem compartilha com quem realmente importa, cresce. E rápido.

Se você é um profissional liberal com algo relevante a dizer, o momento de publicar seu artigo é agora. Porque quem não se comunica com o público certo… desaparece.

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Ana Barros é jornalista, especialista em assessoria de imprensa e mídias digitais

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Artigo

RGA é justiça social e motor econômico: hora do governo reconhecer o valor do servidor

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Não há mais espaço para desculpas. O pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos de Mato Grosso não é apenas uma questão de justiça — é uma medida urgente para estancar o colapso financeiro de milhares de famílias e reaquecer a economia do estado.

Nos últimos sete anos, os servidores amargam perdas inflacionárias que ultrapassam 35%. São profissionais que mantêm escolas, hospitais, penitenciárias e repartições funcionando, mesmo com salários corroídos pela inflação, enquanto o Estado bate recordes de arrecadação. A conta não fecha — e quem está pagando por essa desigualdade é a população inteira.

Reuniões recentes, envolvendo deputados estaduais, tribunal de contas, federações do comércio e sindicatos, escancararam o que sempre esteve claro: quando o servidor perde poder de compra, o comércio também sente. Na Baixada Cuiabana, o consumo caiu mais de 25% — um número alarmante que evidencia como o empobrecimento do funcionalismo tem reflexo direto na economia local. O comércio não gira, o pequeno empreendedor sofre, a arrecadação cai. O Estado sangra junto com seus servidores.

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Valorizar o funcionalismo público não é “gasto”. É investimento. Cada centavo a mais no salário desses profissionais volta rapidamente para os cofres públicos na forma de consumo, tributos e circulação de capital. A folha de pagamento do Estado alimenta padarias, mercados, farmácias, postos de gasolina, escolas particulares, salões de beleza, oficinas mecânicas. Quem ignora isso está deliberadamente escolhendo estagnar o crescimento econômico.

Além disso, há a cobrança injusta da previdência sobre aposentados e pensionistas, que agrava ainda mais a situação de quem já deu sua contribuição ao longo da vida. O Estado precisa olhar para esses cidadãos com responsabilidade e respeito. São pessoas que sustentaram o serviço público por décadas e agora veem sua renda ser dilapidada.

A RGA não é bônus. É reposição de perdas. É o mínimo. E o mínimo precisa ser feito agora.

Estudos técnicos já estão em andamento para demonstrar, com números, o tamanho da dívida do Estado com seu funcionalismo. Mas a verdade é que não precisamos esperar relatórios para saber o que os olhos veem todos os dias: servidores desmotivados, famílias endividadas, comércio retraído, economia emperrada.

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O Estado de Mato Grosso precisa entender, de uma vez por todas, que não se constrói desenvolvimento com arrocho salarial. Se quiser continuar crescendo, precisa começar valorizando quem sustenta a estrutura pública com trabalho diário. O pagamento da RGA sonegado é o primeiro passo para virar essa página.

E essa cobrança deve ser feita por toda a sociedade — porque quando o servidor ganha, todo mundo ganha.

Eunice Teodora é presidente do Sindicato dos Profissionais de Nível Superior com Habilitação Específica do Sistema Penitenciário de Mato Grosso (SINPHESP/MT),

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