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Quem não se comunica com o público certo, desaparece”: por que seu artigo precisa sair do papel agora

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Em tempos de sobrecarga informativa e timelines caóticas, profissionais liberais que desejam se destacar não podem mais depender apenas de redes sociais ou do velho boca a boca. É preciso ir além dos posts diários e investir em algo que ainda gera autoridade real: artigos assinados.

Artigos são mais do que textos — são pontes. Eles ligam o conhecimento de quem entende de um assunto à dor ou à curiosidade de quem está procurando respostas. Quando bem posicionados, esses conteúdos chegam diretamente ao público certo: aquele que já tem interesse em saúde, economia, direito, beleza, arte, bem-estar ou qualquer outra especialidade.

Imagine um dermatologista escrevendo sobre os perigos da automedicação estética. Ou uma psicóloga abordando o impacto emocional da rotina digital. Ou ainda um economista explicando, com linguagem acessível, como o novo pacote de medidas do governo afeta o bolso do brasileiro comum. Esse tipo de conteúdo enche lacunas nas redações e entrega relevância para o leitor — e isso, hoje, é ouro para os veículos.

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A imprensa precisa de boas fontes. E, do outro lado, o público precisa de boas referências. O artigo é o meio que une esses dois mundos. Ele posiciona o profissional como autoridade, aumenta sua visibilidade entre os pares e potenciais clientes e ainda contribui para a sociedade com informação de qualidade.

Mas atenção: escrever é só parte do caminho. Fazer o artigo chegar aos canais certos exige estratégia. Uma assessoria de imprensa pode não apenas revisar e adaptar o conteúdo para o formato jornalístico, mas também fazer com que ele seja publicado em veículos que falam diretamente com o seu público-alvo. Com os contatos certos e abordagem adequada, o artigo pode ser disparado para editores, colunistas e blogs especializados, alcançando milhares de leitores — e os leitores certos.

Em um mercado cada vez mais competitivo, quem compartilha conteúdo de valor se destaca. Mas quem compartilha com quem realmente importa, cresce. E rápido.

Se você é um profissional liberal com algo relevante a dizer, o momento de publicar seu artigo é agora. Porque quem não se comunica com o público certo… desaparece.

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Ana Barros é jornalista, especialista em assessoria de imprensa e mídias digitais

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FIM DOS RADARES – DECISÃO NÃO PRIORIZOU A VIDA EM VG

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Num dos pontos da Avenida Filinto Muller foi instalado um radar de velocidade (60 km) exatamente após mortes provocadas naquele local por um motorista em altíssima velocidade, conforme imagens amplamente divulgadas à época. Exatamente um dos radares desativados pela Administração que, ao que consta, justifica tal medida por que era promessa de campanha.

Em tempos atuais de algumas guerras em andamento é do senso comum que os soldados ao irem para o campo de batalha, são plenamente conhecedores do que lhes está provavelmente reservado. Voluntários ou não é o que lhes resta.

Soldados regulares ou mercenários sabem perfeitamente que não retornar para casa é uma possibilidade real e não uma opção ao seu dispor. Mais ou menos como os motoristas mais apressados e nada gentis da terra de Jayme Campos.

No transito de VG – um dos mais letais do estado, segundo autoridades do setor – temos duas categorias de atores. Os que proporcionam a barbárie e que, como os soldados, certamente que sabem das consequências dos seus atos e os inocentes que sofrem as consequências sem que tenham qualquer responsabilidade por elas. Estes são como os civis das guerras.

O trânsito nas cidades do Brasil é caótico. Nas cidades de Mato Grosso não seria diferente, mas o trânsito de VG é diferenciado. Para pior do que a regra geral no estado. Sintam-se convidados a constatarem que não existe motorista mais apressado do que os da terra de Couto Magalhães e da saudosa Sarita Baracat. Inclusive para no período noturno acharem não apenas um, mas vários carros, camionetes e motocicletas trafegando com os faróis apagados.

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Por justiça é bom anotar que já há alguns anos cidades como Tangará da Serra e Campo Verde, dentre outras, é possível perceber um certo respeito às regras, especialmente na proteção dos pedestres.

Em VG não existe educação de trânsito alguma, não apenas na atual, mas desde gestões passadas. Em 2004 em seguida a vitória de Murilo Domingos, numa roda de conversa sobre os problemas da cidade, feitos os comentários sobre a questão do trânsito era comum ouvir-se que isso não teria conserto e, que, com relação à multas e penalidades (como recolher veículos irregulares) para VG isso jamais pegaria e que a população não aceitaria nada de querer organizar o trânsito, muito menos sanção alguma. Dizia-se que melhor seria não procurar desgaste com isso.

Sem educação de transito e sem penalizações – uma realidade fácil de se constatar.

Em VG têm ocorrido Blitzes com apreensões de veículos e prisões de motoristas em grande número. Medida louvável conjunta de diversos órgãos públicos, principalmente da esfera estadual. A bem da verdade, coadjuvante que seja, a GMVG também participa das mesmas. Também é sabido que a GMVG organiza um “pedal” uma vez por semana, oferecendo apoio aos adeptos.

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Diz-se muito que o trabalho da GM é a guarda do patrimônio municipal. Pode ser que seja só isso mesmo. Então na verdade ela até que faz mais ao tentar organizar o fluxo de veículos quando dos frequentes acidentes na cidade.

Mas nada existe no cotidiano da cidade.

Sem PM de trânsito, sem agentes nas ruas o que se vê é um salve-se quem puder. Não se está a querer gentileza, isso seria algo impensável.

Como preambularmente observado, salvo os que se beneficiam com a decisão (os contumazes infratores e os políticos desprovidos de autoridade moral para defender o respeito às regras) muitas são as manifestações no sentido de que a decisão de desativar os radares foi um grande erro, exatamente num momento em que já se estava consolidando o respeito às velocidades recomendadas.

Estão convidados os detentores do poder da absurda decisão a assistirem doravante as verdadeiras corridas nos pontos desativados, querendo Deus que não se assista o perecimento de inocentes, especialmente crianças.

 

Lauro José da Mata

Advogado

 

 

 

 

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