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Nova tabela do IR reduzirá imposto para quem ganha até R$ 7,3 mil

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O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (5) o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores, aposentados e pensionistas com rendimentos de até R$ 5 mil mensais. A medida — que ainda aguarda sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — passará a valer a partir de 2026.

Pelo texto, haverá um desconto escalonado para salários entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350, beneficiando quem se encontra nessa faixa intermediária de renda. Para quem ganha acima desse valor, não haverá alteração nas alíquotas.

De acordo com cálculos da Contabilizei, um trabalhador que recebe R$ 5 mil por mês deixará de pagar R$ 312,89 de IR. A economia vai diminuindo gradualmente até chegar a R$ 19,98 para quem ganha R$ 7.200.

Atualmente, a isenção é aplicada a quem recebe até dois salários mínimos (R$ 3.036), considerando o desconto-padrão da Receita Federal. A nova proposta representa um aumento real na faixa de isenção, buscando aliviar o peso tributário sobre a classe média.

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Além do IR, continuam válidas as contribuições ao INSS, descontadas diretamente do salário de quem trabalha sob regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O cálculo do imposto mensal considera o tipo de desconto mais vantajoso para o contribuinte, entre a tabela completa (com deduções de dependentes e INSS) e o modelo simplificado (com abatimento fixo de R$ 607,20).

A Receita Federal seguirá atualizando a tabela do IR anualmente, e os contribuintes continuarão obrigados a apresentar a declaração de ajuste anual, etapa em que se define se há imposto a restituir ou a pagar.

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Mauro Mendes acusa países ricos de cobrar do Brasil enquanto mantêm alta emissão de poluentes

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Durante entrevista concedida à jornalista Márcia Dantas, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu a necessidade de equilibrar o avanço do agronegócio com a preservação ambiental. Mendes afirmou que a legislação ambiental não deve ser utilizada como instrumento para prejudicar o país e contestou as estatísticas atuais sobre desmatamento.

Segundo o governador, a metodologia empregada nas medições confunde queimadas ilegais com desmate destinado à produção, o que, segundo ele, distorce a imagem do Brasil no exterior. Mendes destacou que o país mantém 60% do território preservado e defendeu o reconhecimento internacional desse esforço.

Ele também criticou o que classificou como “hipocrisia climática” de nações desenvolvidas, afirmando que países ricos continuam utilizando combustíveis fósseis enquanto impõem cobranças ambientais a países produtores. “Dão um dinheirinho, tiram uma foto com os índios e voltam para poluir lá fora”, disse o governador.

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