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TROCA DE FARPAS

Ministro fraco é péssimo indicativo”, dispara Kassab contra Haddad

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O presidente do PSD e secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, fez duras críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o painel da Latin America Investment Conference (LAIC), evento promovido pelo UBS e UBS BB, nesta quarta-feira (28), na capital paulista.

“O sucesso da economia precisa de ministros da Economia fortes. Já tivemos FHC, Henrique Meirelles, Paulo Guedes. Eles comandavam. Hoje existe uma dificuldade do ministro Haddad de comandar”, afirmou Kassab. “Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da Economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, completou.

Movimentação política

As declarações ocorrem em um momento em que Kassab busca se viabilizar como candidato a vice-governador na provável chapa de reeleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2026. No entanto, ele enfrenta resistência entre bolsonaristas, que veem com desconfiança sua relação com o governo Lula e a presença do PSD em três ministérios da atual gestão petista.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Kassab descartou qualquer possibilidade de Tarcísio disputar a presidência em 2026. “Aqui, em São Paulo, o PSD vai apoiar o Tarcísio e ele vai liderar o processo [de escolha da chapa] em 2026”, declarou.

As críticas a Haddad também podem ser interpretadas como uma tentativa de Kassab de reforçar sua posição dentro da direita, afastando-se da imagem de aliado do governo federal e se aproximando de um discurso mais crítico à condução econômica do país. Com as eleições de 2026 no horizonte, a movimentação política promete novos desdobramentos.

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POLÍTICA NACIONAL

Medeiros denuncia à PGR perseguição política e fraude processual no caso Filipe Martins

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O deputado federal José Medeiros (PL) protocolou nesta terça-feira (14) uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciando a existência de uma fraude processual usada para manter a prisão do ex-assessor presidencial Filipe Martins. Segundo o parlamentar, o episódio é mais uma prova do uso do sistema judicial como instrumento de perseguição política, prática conhecida como lawfare.

No documento, Medeiros relata que a agência norte-americana U.S. Customs and Border Protection (CBP) reconheceu oficialmente que não há registro de entrada de Filipe Martins nos Estados Unidos na data de 30 de dezembro de 2022, contrariando a versão utilizada pelas autoridades brasileiras para justificar sua prisão sob alegação de fuga. O órgão americano afirmou que o erro no sistema foi interno e já está sendo corrigido.

Mesmo com a confirmação da CBP, a prisão foi mantida. Para Medeiros, isso comprova o uso abusivo do poder estatal e a desconsideração da verdade documental “em nome de um objetivo político”.

A denúncia também cita reportagens internacionais e nacionais que questionam a legitimidade do processo. O jornal norte-americano The Wall Street Journal publicou um artigo intitulado “A CBP Mystery Points to Lawfare in Brazil”, apontando o caso como exemplo de perseguição judicial no país. Já a CNN Brasil admitiu que há contradições e inconsistências graves no processo.

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“Esses fatos não podem ser interpretados de forma isolada. Fazem parte de um cenário mais amplo de enfraquecimento das liberdades e do uso constante da Justiça para intimidar e calar opositores do governo”, justifica o deputado no documento.

O parlamentar também pede que a PGR investigue suposto repasse de R$ 400 mil da agência norte-americana USAID à ONG Redes Cordiais, dirigida pelo jornalista Guilherme Amado, antes da publicação de reportagens que teriam influenciado a prisão de Filipe Martins. Medeiros questiona possível ingerência estrangeira e violação da soberania nacional.

Na representação, o deputado solicita a abertura de investigação criminal para apurar a falsificação de documentos, o envolvimento de servidores públicos brasileiros e a origem dos recursos recebidos pela ONG.

“O que está em jogo não é apenas a liberdade de um cidadão injustamente perseguido, mas a integridade das instituições e a sobrevivência da democracia brasileira”, afirmou Medeiros no documento.

Ele conclui o texto afirmando que essa representação serve como um alerta e instrumento de resistência “contra o avanço da arbitrariedade e do autoritarismo disfarçado de justiça”.

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