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Justiça suspende autorização de trabalho externo para ex-padre estuprador

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O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), suspendeu a autorização que permitia ao ex-padre Nelson Koch trabalhar fora da prisão. Ele cumpre pena de 48 anos por estuprar três adolescentes em Sinop (480 km de Cuiabá) e está detido no Centro de Ressocialização de Sorriso.

A decisão atende a um recurso do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que questionou uma decisão anterior do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A corte estadual havia liberado Koch para trabalhar em uma empresa de pré-moldados, com base em seu bom comportamento, aprovação em processo seletivo e autorização da direção da unidade prisional.

No recurso, o MP argumentou que a autorização violava a Lei de Execução Penal, que exige o cumprimento de pelo menos 1/6 da pena para que presos em regime fechado tenham direito ao trabalho externo — requisito que não foi alcançado por Koch.

Ao acolher o recurso, o ministro Ribeiro Dantas destacou que o projeto de ressocialização não pode se sobrepor às exigências legais. “Não cabe a flexibilização do cumprimento da fração da pena, como procedido na origem”, afirmou na decisão.

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Nelson Koch foi condenado em setembro de 2022. Ele atuava como padre na cidade de Sinop quando os crimes foram cometidos.

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Justiça

Juiz diz que Nikolas ultrapassou limites da imunidade parlamentar e manda retirar post contra PT

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que o X (antigo Twitter) remova uma publicação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em que ele associa falsamente o Partido dos Trabalhadores (PT) ao tráfico de drogas, chamando a legenda de “Partido dos Traficantes”.

A plataforma de Elon Musk tem até 48 horas, a partir da notificação, para apagar o conteúdo. Segundo o juiz Wagner Pessoa Vieira, a imunidade parlamentar não se estende às redes sociais e não ampara publicações que contenham falsas imputações.

image-38-1024x218 Justiça manda X apagar postagem de Nikolas que chama PT de “Partido dos Traficantes”

“A publicação de informações falsas, imputando aos apelantes apoio a grupo criminoso, configura dano moral, pois atinge diretamente sua honra e imagem. A gravidade aumenta porque os apelados são figuras públicas com grande alcance midiático”, afirmou o magistrado.

PT aciona Justiça contra parlamentares bolsonaristas

A decisão ocorre no mesmo contexto em que o PT moveu uma ação judicial contra Nikolas Ferreira, Bia Kicis (PL-DF), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e outros deputados bolsonaristas. O partido pede indenização de R$ 40 mil de cada um e a remoção de postagens que utilizam o termo “PT, Partido dos Traficantes”.

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De acordo com o partido, as publicações começaram após a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, e tiveram o objetivo de “difamar e degradar a imagem pública do PT”, associando-o de forma mentirosa ao crime organizado.

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Também são citados no processo os parlamentares Gustavo Gayer (PL-GO) e Carlos Jordy (PL-RJ), que replicaram mensagens semelhantes.

O juiz plantonista Tiago Fontes Moretto, porém, negou o pedido liminar no último sábado (1º), entendendo que não havia urgência para a remoção imediata. O caso segue em análise pelo TJDFT.

Na semana anterior, Nikolas se envolveu em outra polêmica ao reagir agressivamente a uma internauta que mencionou o caso de seu primo, Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, preso por tráfico de drogas. A mulher comparou a prisão do parente com a defesa que o deputado faz de execuções sumárias em operações policiais.

Nikolas respondeu com insultos e justificou que o primo “não recebeu a polícia com tiros, barricadas e drones com bomba”, além de atacar a internauta com ofensas misóginas.

Usuários também relembraram que, em 2022, o deputado defendeu o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que trocou tiros com a Polícia Federal ao resistir a uma ordem de prisão. Na época, Nikolas minimizou o caso e afirmou que Jefferson deveria responder apenas por difamação, e não ser preso.

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