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CASO MAÇONARIA

Mais três juízes de MT receberão R$ 16,9 milhões de retroativo

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Mais três juízes de Mato Grosso terão direito ao recebimento de valores retroativos referentes ao período em que permaneceram afastados dos cargos no caso conhecido como “Escândalo da Maçonaria”.

O pagamento foi homologado pelo juiz Paulo Márcio Soares de Carvalho, da 4ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, e publicado na quarta-feira (15).

O juiz Antônio Horácio da Silva Neto receberá R$ 7.519.696,43. Já Marcos Aurélio dos Reis Ferreira terá direito a R$ 4.707.215,12. E a juíza Maria Cristina de Oliveira Simões receberá R$ 4.676.407,55. A soma totaliza mais de R$ 16,9 milhões.

 

Na terça-feira (14), o juiz também autorizou o pagamento de R$ 5,7 milhões a Juanita Cruz da Silva Clait Duarte.

As decisões seguem uma sentença do Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2022 garantiu a reintegração do magistrados ao cargo e o pagamento das diferenças remuneratórias.

Eles haviam sido condenados à aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2010, sob a alegação de envolvimento no desvio de 1,7 milhão dos cofres do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, através de verbas indenizatórias atrasadas e que teriam sido destinadas a uma cooperativa ligada à Maçonaria.

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Após 12 anos de afastamento, o STF considerou a punição desproporcional e anulou a decisão do CNJ.

 

O STF destacou, entre outros fatores, que os valores recebidos pelos magistrados à época eram considerados legítimos. Também foi levado em conta que alguns não chegaram a ser denunciados na esfera penal.

 

O “Escândalo da Maçonaria” 

 

Ao todo, sete juízes e três desembargadores de Mato Grosso foram condenados à aposentadoria compulsória pelo CNJ sob a acusação de desvio de dinheiro público.

 

São eles: desembargadores Tadeu Cury, José Ferreira Leite e Mariano Travassos, além dos juízes Marcelo Souza de Barros, Irênio Lima Fernandes, Marco Aurélio dos Reis Ferreira, Juanita Clait Duarte, Maria Cristina de Oliveira Simões e Graciema Ribeiro de Caravellas.

 

O caso teve início quando a potência maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso, presidida pelo desembargador José Ferreira Leite, criou uma cooperativa de crédito. A instituição financeira, no entanto, sofreu um desfalque de R$ 1,7 milhão.

 

Segundo as investigações, uma forma de cobrir o rombo teria sido o pagamento de verbas indenizatórias atrasadas para juízes que se comprometiam a repassar parte para a cooperativa.

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A descoberta do suposto esquema ocorreu em 2010 após uma auditoria interna contratada pelo Tribunal durante a gestão do desembargador aposentado Paulo Lessa e do então corregedor-geral da Justiça, Orlando Perri.

 

FONTE: MIDIA NEWS

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Virginia Mendes pede mais amor, empatia e diálogo entre as famílias após caso de violência em Rondonópolis

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou nesta terça-feira (11) profunda preocupação e solidariedade às famílias envolvidas no episódio de violência ocorrido em uma escola estadual de Rondonópolis, onde uma adolescente de 13 anos foi esfaqueada por um colega de 16 anos dentro da sala de aula.

O caso chocou o Estado e reacendeu o debate sobre a necessidade de diálogo, fé e acolhimento emocional nas famílias e nas escolas.
Virginia contou que ficou abalada ao tomar conhecimento da notícia e buscou informações sobre o estado de saúde da jovem.

“Fiquei muito assustada quando li a notícia. Logo procurei saber como estava a menina e pedi a Deus pela recuperação dela e também pela vida de todos os envolvidos. Fui informada de que a jovem passou por cirurgia, está se recuperando e sendo acompanhada por uma equipe médica e pela Seduc”, disse a primeira-dama.

Virginia destacou a importância de fortalecer os laços familiares, a fé e o diálogo com os filhos como forma de prevenir atitudes extremas e gestos de violência.

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“Precisamos ensinar nossas crianças e adolescentes a lidar com os sentimentos, a buscar ajuda, a conversar com os pais e professores quando estiverem enfrentando dificuldades. E também precisamos aproximá-los de Deus, da igreja, da fé. A base de tudo é o amor, o respeito, a empatia e a fé. O que está faltando muitas vezes é o olhar atento, o abraço, o diálogo e o exemplo dentro de casa”, afirmou.

A primeira-dama reforçou ainda o compromisso de continuar defendendo políticas públicas que promovam a saúde emocional e o fortalecimento dos vínculos familiares. Segundo ela, a paz e a convivência saudável nas escolas dependem do exemplo e da presença constante dos pais.

“Nada substitui o amor dentro de casa. É lá que começa a formação do caráter e o desenvolvimento da empatia. Que possamos cuidar mais uns dos outros, ouvir mais e julgar menos. Só assim conseguiremos evitar tragédias como essa”, completou.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou que a equipe escolar e psicossocial prestou atendimento imediato aos estudantes, que as famílias foram comunicadas, e que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas conforme o regimento escolar. A pasta destacou ainda que a unidade onde o fato ocorreu está na lista de escolas que serão transformadas em Escolas Cívico-Militares, reforçando os princípios de respeito, disciplina e segurança.

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