CUIABÁ

GRAVE DENÚNCIA

Orlando Perri revela possíveis casos de tortura na PCE e promete punições

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O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo, Orlando Perri, revelou uma grave denúncia sobre supostas práticas de tortura dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).

Segundo Perri, os relatos partiram de detentos e seus familiares, levantando preocupações sobre a integridade física dos presos na unidade. Durante entrevista ao AgoraPod, no último domingo (16), ele destacou a seriedade das acusações e a necessidade de uma investigação rigorosa.

“Estamos apurando relatos de tortura na PCE e vamos responsabilizar aqueles que têm a custódia desses presos”, afirmou o desembargador.

Caso as denúncias sejam confirmadas, Perri garantiu que os envolvidos serão punidos com rigor. “Se os fatos forem verdadeiros, vamos tomar todas as medidas cabíveis contra os responsáveis”, declarou.

A denúncia reacende o debate sobre o tratamento de detentos no sistema prisional de Mato Grosso e reforça a necessidade de maior fiscalização e transparência. Com as investigações em andamento, a expectativa é que providências sejam tomadas para garantir o respeito aos direitos humanos na unidade.

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Tribunal de Justiça de MT

Emanuel Pinheiro pode ter passaporte, CNH e cartões bloqueados por dívida milionária

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A juíza Ana Paula Veiga Carlota Miranda, da 3ª Vara Cível de Cuiabá, determinou a suspensão do passaporte, da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o bloqueio dos cartões de crédito do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. A decisão atende a um pedido da empresa Central Marketing, Comunicação e Propaganda LTDA, que há 22 anos tenta receber uma dívida que já ultrapassa R$ 7 milhões.

O ex-secretário municipal de Turismo, Lincoln Tadeu Sardinha Costa, também é réu no processo e foi submetido às mesmas sanções.

A origem da dívida remonta ao ano 2000, quando Emanuel, então deputado estadual, contratou serviços de publicidade para sua campanha à Prefeitura de Cuiabá. O valor inicial era de R$ 350 mil, mas, devido ao não pagamento e aos juros acumulados ao longo dos anos, ultrapassou a marca dos R$ 7,2 milhões.

A magistrada justificou a medida drástica afirmando que todas as tentativas anteriores de quitação foram frustradas, incluindo penhora de bens e descontos em salários. Ela também destacou que Emanuel e Lincoln, figuras conhecidas na política cuiabana, estariam tentando ocultar patrimônio para evitar o pagamento.

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“Fica comprovada a tentativa de ocultação patrimonial, o que torna evidente a inércia da parte executada em saldar seu débito”, escreveu a juíza na decisão.

Com isso, Emanuel e Lincoln estão proibidos de deixar o Brasil, de emitir novos passaportes e de utilizar cartões de crédito. A suspensão da CNH também foi determinada, restringindo a mobilidade dos réus até que a dívida seja quitada.

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