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Veja os sintomas e danos causados pela Chikungunya

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A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, conhecida por causar sintomas debilitantes, especialmente dores intensas nas articulações. Essas dores podem persistir por meses ou até anos, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Sintomas e Danos Causados pela Chikungunya

Além da febre alta e das dores articulares severas, a chikungunya pode levar a inchaço nas articulações, dores musculares e fadiga extrema. Em alguns casos, os pacientes desenvolvem artrite crônica, resultando em limitações de movimento e dificuldades nas atividades diárias.

Estratégias para Aliviar as Dores

O tratamento da chikungunya é focado no alívio dos sintomas, uma vez que não há antiviral específico para a doença. As abordagens incluem:

  • Uso de Analgésicos e Antitérmicos: Medicamentos como paracetamol ou dipirona são recomendados para reduzir a febre e aliviar as dores.

  • Anti-inflamatórios e Corticoides: Em casos de dores persistentes, o médico pode prescrever anti-inflamatórios não esteroides ou corticoides para diminuir a inflamação e o desconforto.

  • Repouso e Hidratação: Descanso adequado e ingestão regular de líquidos são essenciais para auxiliar na recuperação.

  • Fisioterapia: Exercícios orientados por profissionais podem ajudar a recuperar a mobilidade e reduzir as dores articulares.

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Dados Epidemiológicos em Mato Grosso e no Brasil

Mato Grosso tem enfrentado um aumento significativo nos casos de chikungunya. Nas primeiras cinco semanas de 2025, foram confirmados 3.765 casos, representando um aumento de 567% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 564 casos.

Em nível nacional, o Brasil também observa uma tendência crescente nos casos de chikungunya. Dados do Ministério da Saúde indicam um aumento na incidência da doença em várias regiões, destacando a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e controle.

Prevenção e Medidas de Controle

A prevenção da chikungunya depende principalmente do combate ao mosquito transmissor. Medidas eficazes incluem eliminar locais com água parada, utilizar repelentes, instalar telas em portas e janelas e promover campanhas de conscientização sobre a importância do controle do Aedes aegypti.

Dada a ausência de vacina específica, a combinação de prevenção, diagnóstico precoce e manejo adequado dos sintomas é fundamental para minimizar os impactos da chikungunya na população.

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SAÚDE

Tempo de espera em MT para consulta no SUS pode chegar a dois anos

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Números do Ministério da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que o maior prazo para uma consulta no SUS no país ocorre em Mato Grosso, para quem precisa de uma avaliação de especialista em genética médica, indicada para casos de anomalias congênitas. O tempo de espera para ser atendido é, em média, de 721 dias, o equivalente a dois anos.

Além de Mato Grosso, outros estados com grandes períodos de espera nesta especialidade incluem Mato Grosso do Sul (249 dias), Santa Catarina (235 dias), Amazonas (129 dias) e Acre (91 dias). Por outro lado, no Ceará, a média de espera é significativamente menor, com apenas 7,6 dias.

De acordo com os dados divulgados pelo O Globo, que englobam todas as 84 especialidades do SUS, os pacientes tiveram de esperar, em média, quase dois meses (57 dias) para serem atendidos em 2024. Este tempo de espera foi maior do que o registrado durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando a média era de 50 dias, até então a maior marca na série histórica iniciada em 2009.

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O tempo de espera tende a ser menor para especialidades menos complexas. Por exemplo, a principal demanda do SUS em 2024 foi para consultas oftalmológicas, com 175,9 mil solicitações. A média nacional de espera foi de 83 dias, quase três meses. Porém, em Mato Grosso, a média foi maior, com uma espera de 143 dias, quase cinco meses.

Apesar de ser o único sistema de dados do governo federal para monitorar as filas de espera, o Ministério da Saúde alerta que as informações podem ser falhas, pois nem todos os estados preenchem o sistema de maneira adequada.

No caso das cirurgias oncológicas, a média de espera chega a 188 dias, mais de seis meses. Este prazo ultrapassa os 60 dias estabelecidos por uma lei federal de 2012, que determina que pacientes diagnosticados com câncer devem iniciar o tratamento dentro deste período. Em Mato Grosso, a média de espera é de 26 dias, mas a situação varia conforme a especialidade (veja a tabela abaixo).

A ex-diretora do Ministério da Saúde e professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Carla Pintas Marques, defende mudanças no sistema atual do SUS, para que o paciente entre em uma linha de cuidado contínua, sem precisar retornar às filas.

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“O tratamento de câncer deve começar até 60 dias após o diagnóstico, mas antes disso é necessário definir o tipo de tratamento e onde será feito. Nesse processo, o paciente entra novamente na fila de regulação. Ele espera até 80 dias para conseguir uma consulta, e depois entra de novo na regulação para exames e consultas especializadas”, explicou Carla.

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