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PADILHA ASSUME

Mudança no Governo: Lula substitui Ministra da Saúde

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira, 25 de fevereiro de 2025. Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais, assumirá o cargo em uma cerimônia prevista para 6 de março.

Este é o segundo ajuste no gabinete de Lula neste ano; em janeiro, o chefe de comunicações presidenciais foi substituído devido a uma queda na aprovação do governo. Além disso, há discussões sobre a possível nomeação de Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores, para o cargo de ministra das Relações Institucionais.

Alexandre Padilha é médico e político filiado ao PT. Formado em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já ocupou os cargos de ministro das Relações Institucionais no segundo governo Lula e de ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff. Em dezembro de 2022, foi anunciado que Padilha retornaria à Secretaria de Relações Institucionais no terceiro governo Lula, assumindo oficialmente o cargo em 1º de janeiro de 2023.

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Nísia Trindade, funcionária de carreira da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estava à frente do Ministério da Saúde desde o início do atual governo, em janeiro de 2023. Sua indicação para o cargo foi atribuída a Alexandre Padilha.

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Tempo de espera em MT para consulta no SUS pode chegar a dois anos

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Números do Ministério da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que o maior prazo para uma consulta no SUS no país ocorre em Mato Grosso, para quem precisa de uma avaliação de especialista em genética médica, indicada para casos de anomalias congênitas. O tempo de espera para ser atendido é, em média, de 721 dias, o equivalente a dois anos.

Além de Mato Grosso, outros estados com grandes períodos de espera nesta especialidade incluem Mato Grosso do Sul (249 dias), Santa Catarina (235 dias), Amazonas (129 dias) e Acre (91 dias). Por outro lado, no Ceará, a média de espera é significativamente menor, com apenas 7,6 dias.

De acordo com os dados divulgados pelo O Globo, que englobam todas as 84 especialidades do SUS, os pacientes tiveram de esperar, em média, quase dois meses (57 dias) para serem atendidos em 2024. Este tempo de espera foi maior do que o registrado durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando a média era de 50 dias, até então a maior marca na série histórica iniciada em 2009.

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O tempo de espera tende a ser menor para especialidades menos complexas. Por exemplo, a principal demanda do SUS em 2024 foi para consultas oftalmológicas, com 175,9 mil solicitações. A média nacional de espera foi de 83 dias, quase três meses. Porém, em Mato Grosso, a média foi maior, com uma espera de 143 dias, quase cinco meses.

Apesar de ser o único sistema de dados do governo federal para monitorar as filas de espera, o Ministério da Saúde alerta que as informações podem ser falhas, pois nem todos os estados preenchem o sistema de maneira adequada.

No caso das cirurgias oncológicas, a média de espera chega a 188 dias, mais de seis meses. Este prazo ultrapassa os 60 dias estabelecidos por uma lei federal de 2012, que determina que pacientes diagnosticados com câncer devem iniciar o tratamento dentro deste período. Em Mato Grosso, a média de espera é de 26 dias, mas a situação varia conforme a especialidade (veja a tabela abaixo).

A ex-diretora do Ministério da Saúde e professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Carla Pintas Marques, defende mudanças no sistema atual do SUS, para que o paciente entre em uma linha de cuidado contínua, sem precisar retornar às filas.

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“O tratamento de câncer deve começar até 60 dias após o diagnóstico, mas antes disso é necessário definir o tipo de tratamento e onde será feito. Nesse processo, o paciente entra novamente na fila de regulação. Ele espera até 80 dias para conseguir uma consulta, e depois entra de novo na regulação para exames e consultas especializadas”, explicou Carla.

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