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16 casos de óbitos por dengue e Chikungunya são registrados em MT

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A explosão de casos de dengue e chikungunya acendeu o sinal vermelho em Mato Grosso. De 1º de janeiro até 15 de fevereiro foram registradas 14 mortes por chikungunya e dois 2 óbitos por dengue. Ainda há 23 mortes em investigação no Estado pelas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. As informações são do painel de arboviroses do Ministério da Saúde.

 

Segundo o painel, há 37.091 casos registrados das duas doenças em Mato Grosso. O problema tem chegado à rede pública, com aumento de pacientes nas unidades de emergência.

 

Para combater os casos, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá tem intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. As equipes de vigilância já visitaram 90.349 imóveis, dos quais 11.070 necessitaram de tratamento para eliminar focos do mosquito.

 

Os dados epidemiológicos das seis primeiras semanas de 2025 mostram um aumento alarmante nos casos de dengue e chikungunya em comparação ao mesmo período de 2024. A média semanal de notificações de dengue em 2025 é de aproximadamente 146 casos, enquanto no mesmo período de 2024 era de 41 casos, representando um aumento de 258%. Em relação à chikungunya, a média semanal em 2025 é de 308 casos, contra apenas 4 casos em 2024, um aumento expressivo de 7.939%.

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A Secretaria Municipal de Saúde destaca a importância da participação da comunidade na prevenção e controle do mosquito, especialmente devido ao período de chuvas frequentes, que favorece a proliferação do Aedes aegypti. Medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, podem evitar novos casos e prevenir a sobrecarga nos serviços de saúde.

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SAÚDE

Tempo de espera em MT para consulta no SUS pode chegar a dois anos

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Números do Ministério da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que o maior prazo para uma consulta no SUS no país ocorre em Mato Grosso, para quem precisa de uma avaliação de especialista em genética médica, indicada para casos de anomalias congênitas. O tempo de espera para ser atendido é, em média, de 721 dias, o equivalente a dois anos.

Além de Mato Grosso, outros estados com grandes períodos de espera nesta especialidade incluem Mato Grosso do Sul (249 dias), Santa Catarina (235 dias), Amazonas (129 dias) e Acre (91 dias). Por outro lado, no Ceará, a média de espera é significativamente menor, com apenas 7,6 dias.

De acordo com os dados divulgados pelo O Globo, que englobam todas as 84 especialidades do SUS, os pacientes tiveram de esperar, em média, quase dois meses (57 dias) para serem atendidos em 2024. Este tempo de espera foi maior do que o registrado durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando a média era de 50 dias, até então a maior marca na série histórica iniciada em 2009.

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O tempo de espera tende a ser menor para especialidades menos complexas. Por exemplo, a principal demanda do SUS em 2024 foi para consultas oftalmológicas, com 175,9 mil solicitações. A média nacional de espera foi de 83 dias, quase três meses. Porém, em Mato Grosso, a média foi maior, com uma espera de 143 dias, quase cinco meses.

Apesar de ser o único sistema de dados do governo federal para monitorar as filas de espera, o Ministério da Saúde alerta que as informações podem ser falhas, pois nem todos os estados preenchem o sistema de maneira adequada.

No caso das cirurgias oncológicas, a média de espera chega a 188 dias, mais de seis meses. Este prazo ultrapassa os 60 dias estabelecidos por uma lei federal de 2012, que determina que pacientes diagnosticados com câncer devem iniciar o tratamento dentro deste período. Em Mato Grosso, a média de espera é de 26 dias, mas a situação varia conforme a especialidade (veja a tabela abaixo).

A ex-diretora do Ministério da Saúde e professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Carla Pintas Marques, defende mudanças no sistema atual do SUS, para que o paciente entre em uma linha de cuidado contínua, sem precisar retornar às filas.

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“O tratamento de câncer deve começar até 60 dias após o diagnóstico, mas antes disso é necessário definir o tipo de tratamento e onde será feito. Nesse processo, o paciente entra novamente na fila de regulação. Ele espera até 80 dias para conseguir uma consulta, e depois entra de novo na regulação para exames e consultas especializadas”, explicou Carla.

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