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Alan Porto diz que Sintep faz “bagunça” e não quer discutir melhorias na educação

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O secretário de Estado de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, fez duras críticas à direção do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso), afirmando que o grupo sindical “nunca quis um diálogo propositivo” e que, em diversas ocasiões, adotou postura de desrespeito durante reuniões com a Secretaria.

“Em vários momentos faltou educação e respeito do sindicato, dos integrantes que compõem a diretoria. Então, eu sempre classifiquei o Sintep como inimigo da educação”, declarou Porto, em entrevista ao MidiaNews.

Segundo o secretário, as reuniões com o sindicato costumavam ser marcadas por tumulto e pela defesa de pautas que, em sua visão, não contribuíam para a melhoria dos resultados da educação estadual.

“A gente sempre teve disposição para o diálogo de construção, onde realmente se discutissem pautas de interesse da educação. Infelizmente, o Sintep nunca quis esse tipo de diálogo. Estavam mais preocupados em fazer bagunça e tratar autoridades com desrespeito”, afirmou.

Apesar das críticas, Alan Porto disse que continua aberto à conversa com a categoria, desde que o debate seja conduzido com respeito e foco em avanços concretos.

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“Se for um diálogo para construir uma educação de qualidade, pensar na valorização dos profissionais e com respeito, estaremos sempre à disposição. Mas esse tipo de diálogo com falta de respeito, a gente realmente não vai ter”, completou.

Valorização e salários

Uma das principais reivindicações do Sintep é o pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA) de 19,52% aos profissionais da educação, além da retomada da política de carreira que assegurava o piso salarial para a jornada de 30 horas.

Alan Porto rebateu as críticas e afirmou que Mato Grosso paga hoje o terceiro maior salário do país aos professores. Ele citou ainda gratificações e bonificações que, segundo ele, refletem uma política de valorização da categoria.

“Hoje, o piso de um professor de 40 horas é em torno de R$ 4,3 mil, e há profissionais que recebem mais de R$ 7 mil. Temos gratificação por resultado que permite um 14º e um 15º salário. Neste ano, professores de português, matemática, coordenadores e diretores podem chegar até a um 17º salário”, disse.

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O secretário reforçou que a atual gestão mantém uma política voltada à valorização e à meritocracia no ensino público estadual.

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Mauro Mendes acusa países ricos de cobrar do Brasil enquanto mantêm alta emissão de poluentes

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Durante entrevista concedida à jornalista Márcia Dantas, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu a necessidade de equilibrar o avanço do agronegócio com a preservação ambiental. Mendes afirmou que a legislação ambiental não deve ser utilizada como instrumento para prejudicar o país e contestou as estatísticas atuais sobre desmatamento.

Segundo o governador, a metodologia empregada nas medições confunde queimadas ilegais com desmate destinado à produção, o que, segundo ele, distorce a imagem do Brasil no exterior. Mendes destacou que o país mantém 60% do território preservado e defendeu o reconhecimento internacional desse esforço.

Ele também criticou o que classificou como “hipocrisia climática” de nações desenvolvidas, afirmando que países ricos continuam utilizando combustíveis fósseis enquanto impõem cobranças ambientais a países produtores. “Dão um dinheirinho, tiram uma foto com os índios e voltam para poluir lá fora”, disse o governador.

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