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Governo sanciona PL relatado por Jayme que facilita decisão sobre aposentadoria

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O presidente Lula sancionou, sem vetos, o projeto de lei que permite a participantes e assistidos de plano de previdência complementar optar pelo regime de tributação na ocasião da obtenção do benefício ou do resgate dos valores acumulados. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a matéria foi relatada pelo senador Jayme Campos (União-MT) na Comissão de Assuntos Sociais. 

Agora, pela lei 14803/2024 os beneficiários dos planos passam a ter melhores condições de optar  em relação à escolha pelo regime progressivo ou regressivo de tributação de sua renda previdenciária. A legislação de 2004 determinava que o prazo para opção era até o mês seguinte ao ingresso do usuário no plano. 

“Trata-se de uma importante, aperfeiçoa e melhora a legislação no momento em que abrange milhões de brasileiros, sobretudo nessa questão fundamental, que é o momento de estruturar sua previdência social” – frisou Jayme Campos. 

Jayme Campos lembrou que decidir o regime de tributação a ser aplicado em um plano de previdência específico, exigia que o cidadão analisasse uma série de “sofisticadas variáveis técnicas”, e contemplar diversos condicionantes de ordem pessoal, vinculados a seu perfil, sua situação familiar e orçamentária e seus objetivos de curto e longo prazo. Por isso, enalteceu a decisão do Senado e a sensibilidade do Governo.

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Ele ressaltou ainda que era latente o prejuízo que a regra então vigente causava pela inflexibilidade quanto à escolha do regime de tributação. Jayme citou o exemplo dos que, em face de uma situação emergencial, se via compelido a resgatar o montante dos recursos acumulados em seu plano de previdência, com o ônus de ter que pagar muito mais imposto do que pagaria se lhe fosse permitido optar, na ocasião, pelo regime de tributação. 

“Agora, felizmente, isso mudou” – disse, ao cumprimentar o senador Paulo Paim pela iniciativa.

Fonte: Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Bloqueio de R$ 6 bilhões e pedido de impeachment marcam crise no governo Lula

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O cenário político brasileiro foi agitado com o pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentado devido a acusações de irregularidades no programa educacional Pé-de-Meia. O projeto, executado pelo Ministério da Educação, teria movimentado R$ 3 bilhões sem a devida autorização orçamentária do Congresso Nacional, conforme denunciado pelo deputado federal Rodolfo Nogueira, líder do movimento.

Os críticos ao governo afirmam que, por envolver despesas permanentes, o programa deveria ter sido aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado, gerando debates sobre a legalidade da execução orçamentária.


Decisão do TCU e bloqueio de recursos

O Tribunal de Contas da União (TCU) desempenhou papel central ao identificar irregularidades no programa. Após análise, o órgão bloqueou parcialmente R$ 6 bilhões dos recursos destinados ao Pé-de-Meia, alegando violação das normas fiscais.

O relatório, conduzido pelo ministro Augusto Nardes, destacou que a ausência de enquadramento orçamentário configurava infração. A decisão foi unânime, refletindo a preocupação do TCU com a execução de políticas públicas fora das diretrizes fiscais.

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Parlamentares lideram o movimento de impeachment

O pedido de impeachment, que reuniu 71 assinaturas, teve o apoio de parlamentares como Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis e Carla Zambelli, figuras de destaque na oposição. Eles argumentam que o governo desrespeitou a legislação ao executar o programa sem a prévia autorização do legislativo.

Entre os líderes do movimento, estão:

  • Rodolfo Nogueira
  • Eduardo Bolsonaro
  • Bia Kicis
  • Carla Zambelli

Esses parlamentares defendem que o descumprimento das normas fiscais justifica a abertura de um processo de impeachment.


O futuro do programa Pé-de-Meia

Com o bloqueio de R$ 6 bilhões pelo TCU, o programa Pé-de-Meia enfrenta incertezas. Para garantir sua continuidade, o governo terá que regularizar a situação orçamentária, buscando aprovação legislativa e ajustando a execução às diretrizes fiscais.

O episódio ressalta a necessidade de transparência na gestão pública, destacando a importância de respeitar o Congresso Nacional e os parâmetros legais na implementação de políticas.


Implicações políticas e administrativas

As investigações e decisões judiciais que se desenrolarem nos próximos meses terão impacto direto na gestão federal e na percepção pública sobre o governo. Este caso reforça a relevância de uma governança responsável e alinhada aos preceitos constitucionais, sobretudo no que diz respeito ao uso de recursos públicos.

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