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APLAUSOS

Câmara de Cuiabá homenageia militares que abateram faccionados em operação no CPA

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A Câmara de Vereadores de Cuiabá aprovou, na semana passada, uma moção de aplausos em reconhecimento aos militares da Força Tática que abateram dois faccionados durante um confronto na madrugada do dia 30 de janeiro, no Centro Político Administrativo (CPA) da capital. A ação foi realizada durante a busca a um dos cúmplices do assassinato do 3º sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, baleado em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro.

A moção foi apresentada pelo vereador e policial federal Rafael Ranalli (PL), que exaltou o trabalho dos policiais envolvidos na operação. “Essa moção é o mínimo que podemos fazer pelos nossos valorosos heróis que combatem o crime. Um vagabundo que ajudou o assassino de Odenil teve o CPF cancelado. Precisamos valorizar quem combate o crime organizado”, afirmou Ranalli. Ele também propôs a criação da “Comenda Sargento Odenil Alves” para homenagear os profissionais de segurança pública.

Além disso, uma segunda moção de aplausos foi concedida ao Tenente Coronel da Polícia Militar, Otoniel Gonçalves Pinto, pelo seu trabalho de combate ao crime em Cuiabá. Quando Ranalli assumiu a vaga de deputado estadual por 30 dias em 2024, ele chegou a sugerir que Otoniel fosse condecorado com a “Lei do Abate”, projeto que propunha a concessão de honrarias a militares que agissem em legítima defesa ao abater criminosos.

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Gisela critica declarações de senador contra ministra e aponta representação

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Nesta quinta e sexta-feiras, à jornalistas da TV Pantanal e da Radio CBN Cuiabá, Gisela Simona (União Brasil) não mediu críticas ao senador Plinio Valério(PSDB-AM) por sua declaração de que ‘teve vontade de enforcar Marina Silva’, ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas’. Ao explicar a representação que assina junto com outras nove deputadas e 10 partidos, acionando o parlamentar no Conselho de Ética no Senado.

A declaração do senador Valério foi feita após evento no Amazonas, no dia 14 de março, ao se referir a uma sessão da CPI das ONGs em que a ministra falou com os parlamentares por mais de seis horas. “Imagina vocês o que é ficar com a Marina 6 horas e 10 minutos sem ter vontade de enforcá-la?”, disse o senador.

Para a deputada mato-grossense, a ação de Valério foi totalmente desrespeitosa mesmo após tentar emplacar na tribuna do Senado que teria feito uma brincadeira..

“Além de ser um ato absolutamente desrespeitoso, Plínio Valério enquanto autoridade, enquanto  senador da República, não pode naturalizar a violência falando sobre enforcamento contra uma mulher. São palavras que não podemos hoje admitir no Brasil, pois naturalizam a violência contra a mulher, tornando-a normal dentro de casa, nas escolas, e nas ruas. Assim, não podemos tolerar em nenhuma hipótese estas declarações, muito mais vindo de uma autoridade que deveria dar exemplo. Então nós, nove deputadas e 10 partidos, assinamos um pedido de providência junto ao Conselho de Ética do Senado”.

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Assinam a representação junto com Gisela Simona as parlamentares Benedita da Silva (PT-RJ), Duda Salabert (PDT-MG), Enfermeira Ana Paula (Podemos- CE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Laura Carneiro (PSD-RJ), Maria Arraes (Solidariedade-PE), Tabata Amaral (PSB-SP) e Talíria Petroni (Psol-RJ). Também assina o documento o deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE).

Trecho da representação assinada pelas deputadas aponta que o teor da fala do senador ‘ultrapassa os limites da imunidade parlamentar, uma vez que não possui qualquer relação com sua atuação como representante do Estado do Amazonas, mas sim um evidente caráter de violência de gênero’.

“A fala não apenas minimiza e desqualifica a presença da ministra Marina Silva no cenário político, como também reforça um discurso de incitação à violência contra a mulher, um crime tipificado na legislação brasileira e que tem sido amplamente combatido, sobretudo, no contexto da política nacional”, ainda consta na representação.

Gisela igualmente aproveitou para classificar como ‘infeliz’ a fala do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no último 12 de março, em um evento no Palácio do Planalto, afirmando que teria colocado Gleisi Hoffmann no Ministério das Relações Institucionais por ela ser ‘bonita’. E que isso serviria para aproximar o petista de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente. “[…]Porque uma coisa, companheiros, que eu quero mudar, é restabelecer a relação com vocês, por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra das Relações Institucionais”.

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Para Gisela Simona, a fala do presidente tenta validar aquela velha máxima: ‘quem precisa de competência, experiência e habilidade política quando se tem atributos estéticos à disposição’.

Reprimendas

O senador Plinio Valério foi repreendido publicamente pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) que classificou a fala do colega como inadequada e agressiva, mesmo que tenha sido feita em tom de brincadeira: “Não concordo com muitas posições ideológicas da ministra em relação ao país, mas acho que o meu querido colega, senador Plínio Valério, precisa fazer uma referência em relação a essa fala, até mesmo justificar se foi uma fala equivocada ´[…] Estamos vivendo um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil”.

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