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SEGURANÇA NAS CORRIDAS

Sindicato dos taxistas de Cuiabá faz reunião com o Ciosp e adere ao Vigia Mais Motorista

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Foto: Assessoria | Sesp-MT
Foto: Assessoria | Sesp-MT

O presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintac) de Cuiabá, Adailton Leite, e outros representantes da categoria estiveram reunidos com a equipe do Centro de Operações Integradas de Segurança (Ciosp) que desenvolveu e faz a gestão do programa Vigia Mais Motorista, na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), na manhã desta quarta-feira (02.10).

Após assistirem uma explanação técnica e conhecerem detalhadamente o dispositivo criado pela Sesp para motoristas e moto-taxistas profissionais, os taxistas deram início ao processo de adesão coletiva.

Adailton Leite disse que o programa chamou a atenção pelos cuidados com a situações de risco a que estão expostos os motoristas profissionais no exercício de suas atividades.

“Vindo aqui assistir essa explanação, podemos entender e termos certeza da importância de ter esse dispositivo para a segurança dos motoristas.  Segurança não só para os motoristas, mas também aos passageiros.  É de suma importância para quem está necessitando de mais segurança”, avaliou Adailton Leite.

O superintendente do Ciosp, delegado Cláudio Alvarez Sant’Ana, afirmou que a iniciativa de conhecer o programa veio do próprio sindicato. “É mais uma categoria que nos procura para conhecer e entender melhor esse aplicativo que desenvolvemos para a segurança de todos os motoristas profissionais do estado do Mato Grosso”, destacou o superintendente.

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Cláudio Alvarez assinalou que a Sesp e a equipe do Ciosp estão à disposição para mostrar como funciona o programa e dar apoio técnico na instalação do dispositivo do Vigia Mais Motorista aos taxistas não apenas de Cuiabá, mas de todo o Estado.

No encontro, foram mostradas as funcionalidades, inovações e sanadas as dúvidas do Vigia Mais Motorista, que tem buscado a proteção de motoristas e incentivo as boas práticas profissionais. O objetivo é que, nos próximos meses, os veículos que fazem parte do programa recebam um adesivo de identificação do Vigia Mais MT.

O Vigia Mais Motorista 

O Vigia Mais Motorista é o primeiro sistema de segurança para motoristas profissionais no país a estabelecer uma conexão direta entre os condutores e as centrais de atendimento das forças de segurança.

O aplicativo, disponível para sistemas iOS e Android, permite chamadas pelo botão de emergência e chat para comunicação com o operador. Após o acionamento do botão, o motorista tem cinco segundos para cancelar, em caso de engano. Após esse tempo, uma viatura é acionada para o local.

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Adesão 

Para a habilitação no programa, os condutores poder entrar em contato com seus representantes de categoria, que são responsáveis por enviar as documentações necessárias à Sesp. Durante o cadastro, é preciso comprovar que é motorista ou motociclista profissional, preencher um formulário, enviar a documentação do veículo e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor.

Outra opção é o cadastro online feito diretamente com a Sesp. Os interessados precisam preencher um formulário com dados pessoais e do veículo, e assinar um termo de responsabilidade.

Após cadastrados, os condutores receberão capacitação sobre a utilização do aplicativo e do botão do pânico físico. O treinamento consiste em 1h30min de auxílio na instalação do aplicativo, instruções sobre como e quando acionar as forças de segurança e como identificar atitudes suspeitas, além de reforçar que, ao apertar o botão, haverá ação da Polícia Militar. Após o treinamento, os profissionais estarão aptos a utilizar a ferramenta.

As associações e motoristas podem entrar em contato com o Vigia Mais Motorista pelo número (65) 98145-0434 para esclarecimento de dúvidas, das 8h às 12 e das 14h às 18h, de segunda à sexta-feira.

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POLÍCIA

Mito desfeito: delegado de Cuiabá esclarece que sinais de facção não causam homicídios

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O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, Caio Albuquerque Junqueira, afirmou nesta semana que a ideia de que sinais de facção geram mortes é um “mito” infundado. De acordo com ele, esse tipo de narrativa apenas contribui para o pânico na população e deve ser desmistificada.

“Vamos deixar bem claro, como eu falei: a investigação busca um motivo. Essa questão de sinal, a gente precisa desmistificar. Vamos afastar essa conversa, afastar essa história, vamos para o concreto. Não é porque a pessoa faz sinal que vai descambar para o resultado morte”, declarou Junqueira à imprensa.

O delegado destacou que é essencial compreender as verdadeiras razões por trás dos crimes, para evitar a sensação de caos e insegurança. “O que a gente tem que demonstrar é porque determinada pessoa veio a óbito e, digo, asseguro, não é por conta de sinal. É por conta de um motivo que a investigação vai revelar”, completou.

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O tema ganhou repercussão após o brutal assassinato das irmãs Rayane Alves Porto, 25 anos, candidata a vereadora, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, em Porto Esperidião, no dia 14 de setembro do ano passado. As investigações revelaram que as vítimas foram sequestradas, torturadas e mortas a golpes de faca, após postarem fotos em redes sociais supostamente reverenciando uma facção rival. O crime foi orquestrado por um líder do Comando Vermelho, que teria assistido ao ato de dentro da Penitenciária Central do Estado.

Embora o caso tenha envolvido facções criminosas, Junqueira afirmou que não se deve associar automaticamente qualquer homicídio a sinais de facção. Para ele, cada crime tem sua motivação específica, e atribuir uma morte a um simples gesto de sinalização seria uma “falácia”. “A gente sabe que facções e organizações criminosas têm os ditames. Tem alguma coisa que a vítima fez, mas concretamente demonstrado, que descambou no homicídio”, afirmou.

O delegado finalizou reforçando a importância de uma investigação cuidadosa para afastar mitos e garantir que a população entenda as verdadeiras causas dos crimes. “As pessoas falam, mas o que eu acho que todo mundo tem que se preocupar e se atentar é o que a investigação criminal revela. Não dá pra ficar nessa sensação de pânico, de medo, de insegurança”, concluiu.

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