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EM RONDONÓPOLIS

Polícia prende quarto suspeito e busca corpo de adolescente desaparecido

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis, prendeu nesta sexta-feira (21.3) o quarto suspeito de participação no assassinato do adolescente Carlos Henrique Rosa Rezende Costa, de 16 anos. O crime ocorreu em janeiro deste ano e, até o momento, o corpo da vítima não foi localizado.

O suspeito foi identificado após a conclusão do inquérito policial e preso durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência, onde também foram encontradas porções de entorpecentes. Ao ser questionado, ele confessou o envolvimento no homicídio.

A prisão faz parte das ações estratégicas da Polícia Civil no combate às facções criminosas, dentro da Operação Inter Partes, que integra o programa Tolerância Zero do Governo do Estado.

O desaparecimento e as investigações

Carlos Henrique desapareceu no dia 8 de janeiro, após sair de casa dizendo à mãe que procuraria um emprego. Dois dias depois, sua família registrou o desaparecimento e as investigações foram iniciadas imediatamente.

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Os levantamentos apontaram que o adolescente foi vítima de uma emboscada. Ele foi atraído pelo irmão de sua namorada até uma residência no bairro Dom Osório, onde foi torturado e morto. Em seguida, seu corpo foi levado a uma região de mata e ocultado.

Os envolvidos e o indiciamento

O inquérito policial, concluído em 17 de janeiro, resultou no indiciamento de três pessoas pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e sequestro:

  • B.S.D.O., de 27 anos – irmão da namorada da vítima, responsável por atrair e transportar Carlos Henrique até o local do crime.

  • J.M.D.A.F., de 46 anos – proprietário da motocicleta usada para levar o adolescente até o ponto combinado.

  • Edson Prada de Moraes, de 39 anos – apontado como o mentor do crime e responsável pela execução.

As investigações indicam que o crime foi motivado por um relacionamento da vítima com a ex-companheira de Edson Prada.

O quarto suspeito e a busca pelo corpo

Mesmo após a conclusão do inquérito, novas evidências apontaram para a participação de E.L.V.D.S., preso nesta sexta-feira (21). Durante buscas em sua residência, foram apreendidas sete porções de drogas, entre maconha e pasta base de cocaína.

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O suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e, ao ser interrogado, confessou que estava presente no local onde Carlos Henrique foi torturado e também acompanhou Edson Prada até a região de mata onde o adolescente foi executado. Diante das provas reunidas, a Polícia Civil solicitou sua prisão preventiva.

As investigações indicam que o corpo da vítima pode ter sido levado para um local conhecido como “sumidouro”, na região de Itiquira, mas as buscas realizadas com apoio do Corpo de Bombeiros ainda não resultaram em sua localização.

Procurado pela polícia

O principal investigado, Edson Prada de Moraes, segue foragido. Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas anonimamente aos telefones 197 (Polícia Civil) e 190 (Polícia Militar).

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POLÍCIA

Caso Heloysa: envolvidos serão levados à PCE e isolados

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Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, e seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18, tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (24). Os dois são investigados pelo assassinato de Heloysa Maria Alencastro de Souza, 16 anos, enteada de Benedito, cujo corpo foi encontrado em um poço na região do Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, na última terça-feira (22).

Segundo a Polícia Civil, Benedito é apontado como o mandante do crime, motivado por ciúmes da mãe da adolescente, com quem ele mantinha um relacionamento. Gustavo, seu filho, teria participado diretamente do assassinato ao lado de dois menores de idade, em uma suposta tentativa de roubo seguida de morte.

As autoridades informaram que pai e filho serão transferidos para a Penitenciária Central do Estado (PCE), no Raio 8, onde permanecerão isolados dos demais presos.

A morte de Heloysa veio à tona após uma ocorrência envolvendo reféns em uma residência no bairro Morada do Ouro, também na capital. Equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foram acionadas e receberam informações de que uma jovem havia sido levada do local em um veículo HB20 branco, de placas QNL-8763, roubado no momento do crime.

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Imagens de câmeras de monitoramento do programa VigiaMais MT ajudaram a rastrear o carro em direção a uma área de condomínios em construção nas proximidades do Ribeirão do Lipa. Foi nesse local, em uma região de mata, que as equipes encontraram as placas do carro, um lençol e, logo em seguida, o corpo da adolescente dentro de um poço, com mãos e pés amarrados.

Com a descoberta, as forças de segurança intensificaram as diligências e chegaram aos suspeitos. Dois deles tentaram fugir pelo telhado de uma casa no bairro Morada do Ouro, mas um adolescente de 17 anos foi apreendido. O segundo, Gustavo, foi localizado na residência da avó e preso. Ele acabou confessando a participação e revelou onde o carro da vítima havia sido escondido.

Outro adolescente, de 16 anos, também envolvido no crime, foi localizado e apreendido em uma área de mata na quarta-feira (23).

Conforme as investigações, o plano foi arquitetado por Benedito, que namorava a mãe da vítima e, no dia do crime, estava com ela na UPA. O envolvimento de todos os suspeitos ainda está sendo apurado pela Polícia Civil.

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