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Operação integrada ‘Metrópole Segura’ fecha segunda etapa com redução média de 46% em roubos e furtos

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A operação integrada ‘Metrópole Segura’, desenvolvida desde agosto deste ano em mais de 30 bairros das Regiões Integradas de Segurança Pública (RISPs) 1 e 2 (Cuiabá e Várzea Grande), fechou o balanço das duas primeiras etapas, com redução média de 46% nos índices de roubos e furtos. 

Planejada pela Secretaria de Segurança Pública, por meio da adjunta de Integração Operacional (Saiop), em 60 dias empenhou um efetivo de mais de 1.200 policiais em ações de policiamento ostensivo.  

Atuam nessa operação, integrantes das Forças Táticas dos comandos regionais 1 e 2 da Polícia Militar, das unidades especializadas como Rotam, Batalhão de Trânsito, Regimento Montado (Cavalaria) e Bope. Também estão empenhadas equipes do Centro Integrado de Comando Aéreo (Ciopaer), com suporte da Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento (Coplam), Observatório da Segurança Pública, Ciosp, Gabinete de Gestão Integrada (GGI) e Rede Cidadã.

Com objetivo de prevenir e reduzir índices criminais, a ‘Metrópole Segura I’, realizada em agosto, concentrou as ações em bairros de quatro regiões de Cuiabá (Bom Aquino, Alvorada, Morada da Serra e Boa Esperança), e de duas em Várzea Grande (Jardim Eldorado e Grande Cristo Rei).

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A ‘Metrópole Segura II’, no mês de setembro, se estendeu, no caso de Cuiabá, para as regiões do Centro Norte, Poção e Bosque da Saúde. Em Várzea Grande, intensificou o policiamento nas regiões do São Mateus e Parque Paiaguás.

Dados do Observatório da Segurança Pública mostram que, além de aumentar a sensação de segurança entre a população, o reforço do efetivo nas ruas refletiu diretamente nos índices criminais das duas Risp’s. 

Em Cuiabá, por exemplo, a primeira etapa contabilizou queda de 8%, com o número de ocorrências caindo de 86 para 79. Já na segunda etapa, apontou redução de 43%, de 98 para 56 registros.

Em Várzea Grande, a queda do índice criminal foi de 7% na ‘Metrópole Segura I’, de 14 para 13 registros. Já na edição seguinte, quando as ações foram concentradas nas regiões do São Mateus e Paiaguás, o monitoramento apontou redução de 93%, de oito para apenas uma ocorrência de roubo.

O coordenador de Planejamento e Monitoramento das operações integradas, tenente-coronel PM Akira Sakata, explica que esta variação dos números e percentuais de queda está relacionada à exclusão e inclusão de novos bairros e seus respectivos índices criminais nas análises. Ou, ainda, a subdivisão das áreas atendidas.      

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Akira lembra que a ‘Metrópole Segura III’ já está em curso. Nesta edição, manteve-se alguns bairros atendidos nas anteriores, nos quais há necessidade de continuar reduzindo os índices criminais, e incluiu outros no atendimento com reforço de policiamento.

De acordo com o tenente-coronel Akira, não há data para encerramento da Operação Metrópole. As ações vão prosseguir e a mobilidade do efetivo será feita conforme a análises dos dados do Observatório da Segurança Pública.  

O secretário-adjunto de Operações Integradas, coronel Juliano Chiroli, assinala a importância da integração das forças de segurança na prevenção e repressão à violência. Ele avalia como fundamental a participação da sociedade, tanto no que se refere ao registro das ocorrências como auxiliando com informações sobre possíveis práticas criminais em suas comunidades. 

Chiroli reforça que as operações são planejadas conforme as demandas sociais, em sua grande maioria apontadas pelo monitoramento e análise dos índices da segurança pública.

Fonte: PM MT

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Advogado é morto a facadas dentro do próprio escritório em Viçosa

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O advogado Marcelo Andrade Mendonça foi morto a facadas dentro do próprio escritório na tarde de sexta-feira (14), em Viçosa, Minas Gerais. Segundo informações repassadas ao G1, o suspeito do ataque, um cliente de 53 anos, foi preso em flagrante por policiais militares que atenderam a ocorrência.

De acordo com a Polícia Militar, a porta do escritório estava danificada e o homem apontado como autor do crime havia sido imobilizado por testemunhas até a chegada da equipe. Marcelo chegou a receber atendimento de emergência, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso
Conforme consta no boletim de ocorrência, o advogado havia marcado uma reunião para entregar um documento ao cliente. O homem chegou acompanhado da esposa e, durante a conversa, começou a se exaltar. Todos seguiram até a recepção para que Marcelo exibisse um arquivo no computador de uma funcionária.

Ao visualizar o documento, o cliente teria acusado o advogado de agir de forma desleal. A funcionária se afastou por alguns instantes e, ao retornar, encontrou Marcelo gravemente ferido. Um estagiário correu ao ouvir os pedidos de socorro, conseguiu conter o agressor e o desarmou, enquanto ele ainda segurava a faca utilizada no ataque.

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A perícia foi acionada e a Polícia Civil assumiu as investigações.

Nota da OAB
A OAB de Viçosa divulgou nota lamentando o crime e afirmando que acompanhará o caso para garantir rigor na apuração. A entidade classificou o episódio como uma perda profunda para a advocacia local e destacou seu compromisso com a segurança dos profissionais.

Na mensagem, a OAB afirmou que a morte de Marcelo representa uma perda imensa e reafirmou que tomará todas as medidas necessárias para que o crime seja investigado com seriedade. A entidade também manifestou solidariedade aos familiares, amigos e colegas de profissão.

Trajetória profissional
Marcelo Andrade Mendonça era sócio do escritório José Carlos Marques Sociedade de Advogados. Formado em Direito pela Universidade Federal de Viçosa, possuía pós-graduação em Direito Público pela Universidade Gama Filho e mestrado em Administração Pública pela UFV.

Tinha ampla experiência no setor público. Atuou como assessor jurídico em Ponte Nova entre 2007 e 2014, além de integrar o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Viçosa entre 2014 e 2016. Desde 2018, trabalhava como procurador municipal, com foco em Direito Urbanístico, Obras e Meio Ambiente.

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Paralelamente à atuação jurídica, desenvolveu carreira acadêmica. Desde 2012, era professor do curso de Direito da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP), onde lecionava até o momento da morte.

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