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LEI SECA

Operação identifica 28 condutores sem CNH e termina com remoção de 79 motocicletas

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Foto: Assessoria | Sesp-MT
Foto: Assessoria | Sesp-MT
A Operação Lei Seca realizada no bairro Tijucal, em Cuiabá, na noite desta quarta-feira (25.09), resultou na remoção de 79 motocicletas e na identificação de 28 condutores sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As abordagens ocorreram na avenida Professora Edna Albuquerque e iniciaram por volta das 20h30.

Ao todo, 111 autos de infração de trânsito foram confeccionados, dos quais 41 foram por conduzir veículo sem registro ou não licenciado, 28 por conduzir sem CNH, 6 por conduzir sob efeito de álcool, 2 por recusa do teste de alcoolemia e 34 por infrações diversas.

Nesta edição, não houve prisão por embriaguez ao volante. Conforme relatório do Gabinete de Gestão Integrada da Sesp, responsável por coordenar as operações Lei Seca no estado, 259 condutores passaram pelo teste do bafômetro, 254 veículos foram fiscalizados e 83 autuados.

A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

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POLÍCIA

Mito desfeito: delegado de Cuiabá esclarece que sinais de facção não causam homicídios

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O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, Caio Albuquerque Junqueira, afirmou nesta semana que a ideia de que sinais de facção geram mortes é um “mito” infundado. De acordo com ele, esse tipo de narrativa apenas contribui para o pânico na população e deve ser desmistificada.

“Vamos deixar bem claro, como eu falei: a investigação busca um motivo. Essa questão de sinal, a gente precisa desmistificar. Vamos afastar essa conversa, afastar essa história, vamos para o concreto. Não é porque a pessoa faz sinal que vai descambar para o resultado morte”, declarou Junqueira à imprensa.

O delegado destacou que é essencial compreender as verdadeiras razões por trás dos crimes, para evitar a sensação de caos e insegurança. “O que a gente tem que demonstrar é porque determinada pessoa veio a óbito e, digo, asseguro, não é por conta de sinal. É por conta de um motivo que a investigação vai revelar”, completou.

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O tema ganhou repercussão após o brutal assassinato das irmãs Rayane Alves Porto, 25 anos, candidata a vereadora, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, em Porto Esperidião, no dia 14 de setembro do ano passado. As investigações revelaram que as vítimas foram sequestradas, torturadas e mortas a golpes de faca, após postarem fotos em redes sociais supostamente reverenciando uma facção rival. O crime foi orquestrado por um líder do Comando Vermelho, que teria assistido ao ato de dentro da Penitenciária Central do Estado.

Embora o caso tenha envolvido facções criminosas, Junqueira afirmou que não se deve associar automaticamente qualquer homicídio a sinais de facção. Para ele, cada crime tem sua motivação específica, e atribuir uma morte a um simples gesto de sinalização seria uma “falácia”. “A gente sabe que facções e organizações criminosas têm os ditames. Tem alguma coisa que a vítima fez, mas concretamente demonstrado, que descambou no homicídio”, afirmou.

O delegado finalizou reforçando a importância de uma investigação cuidadosa para afastar mitos e garantir que a população entenda as verdadeiras causas dos crimes. “As pessoas falam, mas o que eu acho que todo mundo tem que se preocupar e se atentar é o que a investigação criminal revela. Não dá pra ficar nessa sensação de pânico, de medo, de insegurança”, concluiu.

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