CUIABÁ

FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Em seis meses, operação Lei Seca removeu 929 motocicletas e flagrou 340 condutores sem CNH

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Foto: Assessoria | Sesp-MT
Foto: Assessoria | Sesp-MT
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) iniciou, em fevereiro deste ano, um plano de operações da Lei Seca voltado para a fiscalização de motocicletas. Nas 16 edições já realizadas, 929 motocicletas foram removidas e 342 condutores flagrados conduzindo veículo sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Até o momento foram realizadas nove operações em Cuiabá e sete em Várzea Grande.

As ações realizadas até aqui também já totalizaram 1.571 infrações de trânsito, e 15 prisões por embriaguez, de acordo com o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que prevê prisão de seis meses a três anos, multa e suspensão/proibição de dirigir veículo automotor.

A tenente-coronel PM, Monalisa Furlan, coordenadora do Gabinete de Gestão Integrada, responsável pelas operações em Mato Grosso, destaca a importância de fazer as ações voltadas a fiscalização de motocicletas.

“Durante os estudos realizados pela Câmara Temática de Trânsito da Sesp, foi constatado grande quantidade de acidentes envolvendo motociclistas nos últimos anos, especialmente com resultado em morte. Além disso, identificamos que grande parte destes condutores não possuem carteira de habilitação, somado ainda a conduta do excesso de velocidade. Sendo assim, direcionamos esforços para operações específicas para motocicletas em 2024 com objetivo de educar e fiscalizar, prevenindo acidentes e salvando vidas”, afirma.

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De janeiro a agosto de 2023, foram registrados 2.291 acidentes envolvendo motocicletas em Cuiabá e Várzea Grande, e no mesmo período de 2024, foram 2.114 casos. Já ao longo de todo ano de 2023, foram 3.409 acidentes envolvendo motocicletas em ambas as cidades.

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POLÍCIA

Mito desfeito: delegado de Cuiabá esclarece que sinais de facção não causam homicídios

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O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, Caio Albuquerque Junqueira, afirmou nesta semana que a ideia de que sinais de facção geram mortes é um “mito” infundado. De acordo com ele, esse tipo de narrativa apenas contribui para o pânico na população e deve ser desmistificada.

“Vamos deixar bem claro, como eu falei: a investigação busca um motivo. Essa questão de sinal, a gente precisa desmistificar. Vamos afastar essa conversa, afastar essa história, vamos para o concreto. Não é porque a pessoa faz sinal que vai descambar para o resultado morte”, declarou Junqueira à imprensa.

O delegado destacou que é essencial compreender as verdadeiras razões por trás dos crimes, para evitar a sensação de caos e insegurança. “O que a gente tem que demonstrar é porque determinada pessoa veio a óbito e, digo, asseguro, não é por conta de sinal. É por conta de um motivo que a investigação vai revelar”, completou.

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O tema ganhou repercussão após o brutal assassinato das irmãs Rayane Alves Porto, 25 anos, candidata a vereadora, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, em Porto Esperidião, no dia 14 de setembro do ano passado. As investigações revelaram que as vítimas foram sequestradas, torturadas e mortas a golpes de faca, após postarem fotos em redes sociais supostamente reverenciando uma facção rival. O crime foi orquestrado por um líder do Comando Vermelho, que teria assistido ao ato de dentro da Penitenciária Central do Estado.

Embora o caso tenha envolvido facções criminosas, Junqueira afirmou que não se deve associar automaticamente qualquer homicídio a sinais de facção. Para ele, cada crime tem sua motivação específica, e atribuir uma morte a um simples gesto de sinalização seria uma “falácia”. “A gente sabe que facções e organizações criminosas têm os ditames. Tem alguma coisa que a vítima fez, mas concretamente demonstrado, que descambou no homicídio”, afirmou.

O delegado finalizou reforçando a importância de uma investigação cuidadosa para afastar mitos e garantir que a população entenda as verdadeiras causas dos crimes. “As pessoas falam, mas o que eu acho que todo mundo tem que se preocupar e se atentar é o que a investigação criminal revela. Não dá pra ficar nessa sensação de pânico, de medo, de insegurança”, concluiu.

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