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CONTRATO DE R$ 54 MILHÕES

Denúncia aponta fraudes em locação de veículos para indígenas em MT

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Uma denúncia protocolada nesta terça-feira (22) no Ministério Público Federal (MPF) questiona a legalidade de uma licitação de R$ 54 milhões conduzida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.

É apontado que o edital previa a contratação de veículos zero KM. Porém, as caminhonetes fornecidas pela empresa vencedora são referentes aos anos de 2016 a 2018.

Com valor global de R$ 54 milhões, a empresa que está prestes a ser declarada vencedora, apresentou uma proposta inferior a 50% do valor previsto para a contratação. A suspeita é de que o valor bem abaixo apresentado tenha como objetivo firmar futuros aditivos, bem como não fornecer todos os itens da contratação, deixando aldeias e indígenas sem a prestação adequada do serviço.

Mesmo com recursos administrativos apresentados pelas demais empresas participantes da licitação, apontando que os valores apresentados são inviáveis para execução de todo contrato, a comissão de licitação pretende homologar a proposta.

A denúncia ainda narra a influência de uma ex-primeira dama da região do Araguaia no trâmite da licitação do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Ela, que é apenas bacharel em Direito, foi contratada pela empresa Império Terceirização. Porém, tem conduzido as licitações e se identificando como representante jurídica do órgão. Nos bastidores, a informação é que a atuação dela tem sido à revelia da empresa, mas, com aval do coordenador interino do DSEI.

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A denúncia cita que a comissão de licitação formada pelos servidores efetivos Z.M.A, L.R.D e A.L.B, tem apenas ‘seguido as ordens’ da bacharel em Direito.

A reportagem apurou que outras empresas participantes da licitação apresentaram recursos na esfera administrativa. Porém, nenhum deles foi analisado pelos técnicos.

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GERAL

Câmera registra acidente que matou idoso atropelado por caminhão em Lucas do Rio Verde

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Imagens de uma câmera de segurança revelam os segundos que antecederam o acidente que resultou na morte de José Ferreira de Oliveira, 90 anos, atropelado por um caminhão na tarde de terça-feira (18), em Lucas do Rio Verde.

José Ferreira de Oliveira, de 90 anos, morreu após ser atropelado por um caminhão por volta das 12h30 dessa terça-feira (18), na rotatória entre as avenidas Pará e Goiás, em Lucas do Rio Verde, a 332 km de Cuiabá. Câmeras de segurança registraram toda a dinâmica do acidente, que está sendo tratado pela Polícia Civil como morte acidental.

Nas imagens, o idoso aparece caminhando lentamente próximo à calçada. Em um determinado momento, ele se abaixa e permanece nessa posição. O caminhão trafega no mesmo sentido, em baixa velocidade, mantendo distância da vítima.

Depois de alguns instantes, José se levanta e continua a caminhar. O caminhão, que aguardava passagem na rotatória, permanece parado. Quando o idoso passa ao lado do veículo, ele perde o equilíbrio e cai sob as rodas traseiras, sendo atropelado na sequência.

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O motorista parou imediatamente e permaneceu no local. Em depoimento, relatou ter avistado o idoso abaixado e reduzido a velocidade, mas não percebeu o momento em que ele se levantou e caiu.

A hipótese inicial de que um segundo veículo teria encostado na vítima foi descartada após análise das imagens. Equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estiveram no local para os procedimentos periciais.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso, que segue classificado como morte acidental.

 

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