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Ranking global: Brasil ocupa 2ª posição entre os maiores juros reais

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O Brasil continua entre os países com os juros reais mais altos do mundo, ocupando a segunda posição no ranking global, de acordo com um levantamento do economista Jason Vieira, da MoneYou. O índice considera a taxa básica de juros (Selic) descontada da inflação projetada, refletindo o custo efetivo do dinheiro para investidores e consumidores.

Brasil x Argentina: Disputa pelos Maiores Juros

Atualmente, o Brasil só fica atrás da Argentina, que assumiu a liderança do ranking. Com a Selic fixada em 13,25% ao ano, o juro real brasileiro atingiu 9,18%, enquanto a Argentina registrou 9,36%.

A diferença é significativa em comparação com a média global das economias analisadas, que é apenas 1,34%. Isso demonstra como os juros no Brasil seguem elevados em relação ao restante do mundo, impactando investimentos, crédito e consumo.

O cenário reforça os desafios da economia brasileira, especialmente no que diz respeito à política monetária e suas consequências para o crescimento econômico.

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ECONOMIA

Déficit das estatais cresce 322% e soma R$ 7,4 bilhões em 12 meses

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O déficit primário das estatais brasileiras acumulou R$ 7,4 bilhões nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, segundo dados do Banco Central. O valor representa um aumento de 322% em relação ao mesmo período do ano anterior, configurando o maior saldo negativo anualizado desde o início da série histórica, em 2003.

A principal responsável pela piora das contas foi a atuação das empresas estatais federais, que concentraram a maior parte do rombo fiscal. Apenas em janeiro deste ano, o déficit somou R$ 1 bilhão. Embora menor que os R$ 1,7 bilhão registrados no mesmo mês de 2024, o número ainda reflete um cenário de fragilidade nas contas públicas.

A trajetória de déficits crescentes se intensificou a partir de 2023 e culminou em um saldo negativo recorde de R$ 8,07 bilhões ao fim de 2024. As estatais federais responderam por R$ 6,73 bilhões desse montante.

Apesar da deterioração fiscal, o governo nega que os números representem um “rombo” nas contas das estatais. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, argumenta que o cálculo do Banco Central considera apenas o resultado primário das empresas, sem levar em conta recursos já disponíveis em caixa. “Isso gera um resultado deficitário mesmo quando as empresas têm lucro”, explicou.

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Os dados divulgados pelo Banco Central seguem a metodologia “abaixo da linha”, que mede a necessidade de financiamento das estatais. Esse cálculo difere da abordagem do Tesouro Nacional, que adota o método “acima da linha”.

Ao analisar a evolução do endividamento das estatais, o Banco Central busca mensurar o impacto fiscal do setor. No entanto, divergências metodológicas e a falta de acesso a detalhes sobre receitas e despesas podem gerar discrepâncias entre os números da autoridade monetária e os balanços das próprias empresas.

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