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DE R$ 17 BILHÕES

Petrobras tem prejuízo no 4T24, mas fecha ano no azul

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Após o fechamento do mercado ontem, a Petrobras divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024, reportando um prejuízo de R$ 17 bilhões. O número representa uma forte reversão em relação ao lucro de R$ 31 bilhões registrado no mesmo período de 2023.

Segundo a companhia, a principal causa do prejuízo foi um efeito contábil ligado à valorização do dólar frente ao real, que elevou o custo das dívidas da estatal com suas subsidiárias no exterior.

Apesar do resultado negativo no último trimestre, a Petrobras encerrou 2024 com um lucro líquido de R$ 36,6 bilhões, uma queda expressiva de 70,6% em comparação aos R$ 124,6 bilhões de 2023 — que havia sido o segundo maior lucro da história da empresa.

A presidente da estatal, Magda Chambriard, avaliou o resultado anual como “excelente” e destacou que a dívida financeira da empresa caiu para US$ 23 bilhões, o menor nível desde 2008. Este foi o primeiro ano dela no comando da petroleira.

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🔹 Dividendos aprovados: O Conselho da Petrobras aprovou o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos, totalizando R$ 76 bilhões distribuídos aos acionistas referentes a 2024. O mercado deve reagir aos números ao longo do dia.


Outros destaques do dia

📉 Mercado de trabalho: O Brasil abriu 137 mil postos de trabalho em janeiro, uma queda de 20% em relação ao mesmo mês de 2024.

📊 Pesquisa Quaest: A desaprovação do presidente Lula ultrapassou 60% em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Na Bahia e em Pernambuco, a rejeição subiu 15 pontos percentuais.

📌 Dado do dia:
🏡 51% — Esse foi o aumento no número de imóveis leiloados pela Caixa em 2024, quase seis vezes mais que em 2022. Atualmente, 26 mil unidades seguem disponíveis para lances, com descontos de até 60%.

Foto- Folhapress

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ECONOMIA

Déficit das estatais cresce 322% e soma R$ 7,4 bilhões em 12 meses

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O déficit primário das estatais brasileiras acumulou R$ 7,4 bilhões nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, segundo dados do Banco Central. O valor representa um aumento de 322% em relação ao mesmo período do ano anterior, configurando o maior saldo negativo anualizado desde o início da série histórica, em 2003.

A principal responsável pela piora das contas foi a atuação das empresas estatais federais, que concentraram a maior parte do rombo fiscal. Apenas em janeiro deste ano, o déficit somou R$ 1 bilhão. Embora menor que os R$ 1,7 bilhão registrados no mesmo mês de 2024, o número ainda reflete um cenário de fragilidade nas contas públicas.

A trajetória de déficits crescentes se intensificou a partir de 2023 e culminou em um saldo negativo recorde de R$ 8,07 bilhões ao fim de 2024. As estatais federais responderam por R$ 6,73 bilhões desse montante.

Apesar da deterioração fiscal, o governo nega que os números representem um “rombo” nas contas das estatais. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, argumenta que o cálculo do Banco Central considera apenas o resultado primário das empresas, sem levar em conta recursos já disponíveis em caixa. “Isso gera um resultado deficitário mesmo quando as empresas têm lucro”, explicou.

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Os dados divulgados pelo Banco Central seguem a metodologia “abaixo da linha”, que mede a necessidade de financiamento das estatais. Esse cálculo difere da abordagem do Tesouro Nacional, que adota o método “acima da linha”.

Ao analisar a evolução do endividamento das estatais, o Banco Central busca mensurar o impacto fiscal do setor. No entanto, divergências metodológicas e a falta de acesso a detalhes sobre receitas e despesas podem gerar discrepâncias entre os números da autoridade monetária e os balanços das próprias empresas.

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