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Motoristas se surpreendem com alta nos preços de combustíveis em Cuiabá

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Quem abasteceu o veículo nesta sexta-feira (24) sentiu no bolso o impacto do aumento nos preços de combustíveis. O etanol, que até ontem era encontrado por R$ 3,85 em alguns postos, subiu para R$ 4,19, uma alta de 34 centavos. O cenário é ainda mais significativo quando comparado à semana passada, quando o litro era vendido por R$ 3,79, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A gasolina também registrou aumento: o litro, que custava até R$ 5,89 na semana anterior, agora alcançou R$ 6,19, um acréscimo de 30 centavos.

Impostos e novos reajustes à vista

A situação pode piorar. Em fevereiro, os motoristas devem enfrentar mais aumentos. O Conselho Nacional de Políticas Fazendárias (Confaz) já definiu, desde o ano passado, um reajuste nas alíquotas do ICMS. Com isso, o imposto sobre etanol e gasolina será de R$ 1,47 por litro, enquanto o diesel e biodiesel terão um acréscimo de seis centavos, totalizando R$ 1,12 de ICMS por litro.

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Fatores externos pressionam os preços

Além dos impostos, o mercado internacional tem influenciado a alta dos combustíveis. A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) apontou uma defasagem nos preços: a gasolina está 9% abaixo da média global, enquanto o diesel apresenta uma diferença de até 14%.

A Petrobras, que regula os preços nas refinarias, evita comentar a política de preços, mas enfrenta pressão para ajustar os valores e reduzir a defasagem. A oscilação do dólar nos últimos meses também afeta diretamente os custos da matéria-prima importada.

Enquanto isso, o consumidor segue arcando com os aumentos, enfrentando mais um desafio no cenário econômico atual.

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ECONOMIA

Déficit das estatais cresce 322% e soma R$ 7,4 bilhões em 12 meses

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O déficit primário das estatais brasileiras acumulou R$ 7,4 bilhões nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, segundo dados do Banco Central. O valor representa um aumento de 322% em relação ao mesmo período do ano anterior, configurando o maior saldo negativo anualizado desde o início da série histórica, em 2003.

A principal responsável pela piora das contas foi a atuação das empresas estatais federais, que concentraram a maior parte do rombo fiscal. Apenas em janeiro deste ano, o déficit somou R$ 1 bilhão. Embora menor que os R$ 1,7 bilhão registrados no mesmo mês de 2024, o número ainda reflete um cenário de fragilidade nas contas públicas.

A trajetória de déficits crescentes se intensificou a partir de 2023 e culminou em um saldo negativo recorde de R$ 8,07 bilhões ao fim de 2024. As estatais federais responderam por R$ 6,73 bilhões desse montante.

Apesar da deterioração fiscal, o governo nega que os números representem um “rombo” nas contas das estatais. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, argumenta que o cálculo do Banco Central considera apenas o resultado primário das empresas, sem levar em conta recursos já disponíveis em caixa. “Isso gera um resultado deficitário mesmo quando as empresas têm lucro”, explicou.

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Os dados divulgados pelo Banco Central seguem a metodologia “abaixo da linha”, que mede a necessidade de financiamento das estatais. Esse cálculo difere da abordagem do Tesouro Nacional, que adota o método “acima da linha”.

Ao analisar a evolução do endividamento das estatais, o Banco Central busca mensurar o impacto fiscal do setor. No entanto, divergências metodológicas e a falta de acesso a detalhes sobre receitas e despesas podem gerar discrepâncias entre os números da autoridade monetária e os balanços das próprias empresas.

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