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INFLAÇÃO ALTA

Com preços em alta, Lula pede para população não comprar alimentos caros

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Diante da alta dos preços dos alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu que a população evite comprar produtos que estejam muito caros, como forma de pressionar a redução dos preços e ajudar a controlar a inflação.

“Se todo mundo tivesse a consciência e não comprar aquilo que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender , senão vai estragar. Isso é da sabedoria do ser humano. Esse é um processo educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro”, afirmou o presidente em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.

O presidente também incentivou os consumidores a substituírem itens mais caros por produtos similares, com preços mais acessíveis.

“Tenho dito que uma das pessoas mais importantes para a gente controlar os preços é o próprio povo. Se você vai num mercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra”, complementou o presidente.

Ainda durante a entrevista, Lula afirmou que a inflação dos alimentos será solucionada em breve. “Estou convencido de que a gente vai resolver esse problema logo, logo”, disse o presidente.

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O chefe do Executivo também destacou que o governo está em diálogo com empresários e ministérios responsáveis para encontrar soluções.

“Nós estamos trabalhando, conversando com empresários, utilizando a competência da Fazenda, do Ministério da Agricultura, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para que a gente encontre uma solução de como reduzir preço”, disse Lula.

Na última terça-feira (4), o Banco Central informou que o cenário de inflação de curto prazo segue adverso e que a alta dos preços dos alimentos tem sido significativa, com tendência de persistência no médio prazo.

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ECONOMIA

Déficit das estatais cresce 322% e soma R$ 7,4 bilhões em 12 meses

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O déficit primário das estatais brasileiras acumulou R$ 7,4 bilhões nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, segundo dados do Banco Central. O valor representa um aumento de 322% em relação ao mesmo período do ano anterior, configurando o maior saldo negativo anualizado desde o início da série histórica, em 2003.

A principal responsável pela piora das contas foi a atuação das empresas estatais federais, que concentraram a maior parte do rombo fiscal. Apenas em janeiro deste ano, o déficit somou R$ 1 bilhão. Embora menor que os R$ 1,7 bilhão registrados no mesmo mês de 2024, o número ainda reflete um cenário de fragilidade nas contas públicas.

A trajetória de déficits crescentes se intensificou a partir de 2023 e culminou em um saldo negativo recorde de R$ 8,07 bilhões ao fim de 2024. As estatais federais responderam por R$ 6,73 bilhões desse montante.

Apesar da deterioração fiscal, o governo nega que os números representem um “rombo” nas contas das estatais. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, argumenta que o cálculo do Banco Central considera apenas o resultado primário das empresas, sem levar em conta recursos já disponíveis em caixa. “Isso gera um resultado deficitário mesmo quando as empresas têm lucro”, explicou.

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Os dados divulgados pelo Banco Central seguem a metodologia “abaixo da linha”, que mede a necessidade de financiamento das estatais. Esse cálculo difere da abordagem do Tesouro Nacional, que adota o método “acima da linha”.

Ao analisar a evolução do endividamento das estatais, o Banco Central busca mensurar o impacto fiscal do setor. No entanto, divergências metodológicas e a falta de acesso a detalhes sobre receitas e despesas podem gerar discrepâncias entre os números da autoridade monetária e os balanços das próprias empresas.

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