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Vigiagro libera entrada da elefanta Pupy no Brasil

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A unidade da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) de Foz do Iguaçu (PR) teve papel fundamental na chegada da elefanta africana Pupy ao Brasil. Ela foi transferida do Ecoparque de Buenos Aires, na Argentina, para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), localizado em Chapada dos Guimarães (MT).

Durante a inspeção realizada em 15 de abril, a equipe do Vigiagro analisou a documentação sanitária, verificou o cumprimento de todas as exigências do Certificado Veterinário Internacional e acompanhou a entrada do animal no território brasileiro. Após a vistoria, foi emitida a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que acompanha Pupy até seu destino final.

O processo também envolveu a emissão de uma Licença de Importação pelo Serviço de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal (SISA/MT), além da Autorização de Embarque.

A jornada de Pupy começou no dia 14 de abril, quando foi içada por um guindaste e acomodada com cuidado em uma caixa de transporte, colocada sobre um caminhão adaptado. No dia seguinte, cruzou a fronteira com o Brasil. A viagem, com cerca de 2.700 km até o santuário em Mato Grosso, deve durar cinco dias, com chegada prevista para o final de semana.

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Aos 36 anos, Pupy viveu mais de três décadas no antigo zoológico de Buenos Aires, onde dividia o espaço com a elefanta Kuky, que faleceu em outubro de 2024. No SEB, ela será a primeira elefanta africana a habitar o local, que já acolhe cinco elefantes asiáticos. A transferência representa um novo capítulo em sua vida — agora com mais espaço, liberdade e qualidade de vida.

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JBS amplia uso de biogás e reforça capacidade energética de Mato Grosso

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A unidade da JBS em Barra do Garças (500 km de Cuiabá) deve começar a ser abastecida nos próximos meses com energia elétrica gerada através do metano capturado em suas operações industriais, transformado em biogás. A planta terá capacidade de gerar 390 mil kWh por mês, energia suficiente para abastecer cerca de 2,2 mil residências por 30 dias. A unidade deve receber investimentos em torno de R$ 3,3 milhões para instalação de geradores.

O projeto faz parte de um plano maior da Companhia, que já investiu R$ 77 milhões na implantação de biodigestores e outros equipamentos em unidades no Brasil, sendo R$ 55 milhões provenientes de recursos próprios da JBS, R$ 4 milhões da Âmbar Energia, da holding J&F Investimentos, e R$ 18,4 milhões de outros parceiros. A meta é transformar o metano em energia elétrica, reduzindo custos operacionais, aumentando a eficiência e contribuindo com a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Além de Barra do Garças, outra unidade em fase de implementação é a de Mozarlândia (GO). Juntas, elas devem adicionar 1,1 milhão de kWh à capacidade de geração da empresa, o que representa um consumo médio mensal de cerca de 6 mil residências. Desde 2023, as unidades de Ituiutaba (MG) e Andradina (SP) já operam com geradores a biogás, tendo produzido mais de 2 milhões de kWh de energia e evitado a emissão de mais de 260 mil toneladas de CO₂ equivalente – o mesmo que retirar 105,5 mil carros das ruas por um ano.

O projeto atual foi possível graças a um investimento da JBS iniciado em 2021, quando a Friboi implementou biodigestores em nove de suas plantas frigoríficas para capturar o metano gerado pelas operações industriais e convertê-lo em biogás. Nos próximos meses, mais unidades da Friboi poderão contar com geradores movidos a biogás, garantindo o abastecimento de energia elétrica tanto para as áreas administrativas quanto para o setor industrial.

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Esse é considerado um grande projeto do segmento na indústria de proteína no Brasil. “O projeto reflete o compromisso da JBS com a gestão eficiente de recursos e com a busca por soluções que gerem valor econômico e ambiental de forma integrada”, afirma Liège Vergili Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil. “A geração de energia a partir do biogás também reduz a dependência da rede elétrica e contribui para mitigar os riscos associados à volatilidade dos preços da energia”, explica.

O biogás apresenta-se como uma alternativa energética promissora, alinhada com os princípios da economia circular. Além da geração de vapor e eletricidade, a JBS avalia o uso do biogás como combustível para sua frota, buscando reduzir os custos com diesel e as emissões GEEs. “Além dos benefícios operacionais, estamos atentos às oportunidades de receita com a comercialização do biogás ou da energia elétrica excedente, seja para distribuidoras de gás, seja para indústrias. A ideia é ampliar cada vez mais esse modelo”, comenta Liège.

Com os resultados, a JBS demonstra o papel estratégico do biogás na construção de um futuro energético mais sustentável, com aplicações que vão desde a substituição da biomassa em caldeiras até a geração de eletricidade e a potencial transição para uma frota de transporte menos dependente de combustíveis fósseis. “Esse é apenas o começo de um movimento estratégico. Tenho certeza de que colheremos excelentes resultados a partir desses investimentos”, conclui a diretora.

Presença no Estado

A JBS e suas cadeias produtivas movimentaram, em 2020, o equivalente a 2,93% do PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso e contribuíram, em 2021, para a geração de 7,2% dos empregos do estado. Os dados são do levantamento produzido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

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Em números totais, o impacto da JBS no PIB mato-grossense foi de R$16,57 bilhões, com valor adicionado de R$5,2 bilhões. Em 2021, a Companhia gerou 131.274 empregos diretos, indiretos e induzidos no estado. A JBS está presente em 16 municípios mato-grossenses, com forte atuação nas indústrias de bovinos, aves, biodiesel, couros e alimentos preparados, além de outras atividades como confinamento de gado, transporte e geração de valor agregado.

Sobre a JBS

A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 280 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

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