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Cid em áudio: ‘fui obrigado a aceitar a versão da PF para manter acordo de delação’

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Nesta quinta-feira (06), o ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou em suas redes sociais um áudio onde Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, declara que foi pressionado pela Polícia Federal (PF) a aceitar a narrativa dos investigadores sob a ameaça de perder o acordo de delação premiada. A gravação gerou grande repercussão, trazendo à tona acusações de coação no processo de colaboração.

No áudio, Mauro Cid explica que foi forçado a concordar com a versão apresentada pela PF, caso contrário, não teria direito aos benefícios do acordo de delação. Ele afirmou que a pressão para alinhar sua versão dos fatos com a investigação foi intensa, e que o temor de perder sua colaboração o fez aceitar a proposta imposta pela PF.

A delação premiada de Mauro Cid, que envolvia acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros membros de sua administração, gerou uma série de investigações no âmbito da Operação Lava Jato e outros casos relacionados. O acordo de delação, que pode garantir uma redução de pena em troca de informações valiosas, ficou em xeque com a revelação do áudio, já que coloca em dúvida a liberdade de escolha do delator durante o processo.

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Bolsonaro, ao divulgar o áudio, parece buscar questionar a lisura das investigações conduzidas pela PF e sugerir que houve uma intervenção coercitiva na colaboração de Cid. A gravação alimenta ainda mais a narrativa de Bolsonaro e seus aliados de que o processo contra eles seria, em grande parte, conduzido com intenções políticas.

 

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STF arquiva pedido contra Eduardo Bolsonaro por suposta conspiração nos EUA

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (18) o pedido de apreensão do passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão foi tomada após a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitir parecer contrário à medida.

O pedido havia sido protocolado pelo PT e pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que acusavam Eduardo Bolsonaro de conspirar contra Moraes em viagens aos Estados Unidos. Segundo a ação, o parlamentar teria articulado com congressistas americanos ataques contra o ministro, o que caracterizaria crime de lesa-pátria por constranger o Judiciário brasileiro.

Antes de decidir, Moraes encaminhou a questão à PGR, que recomendou o arquivamento do caso. O ministro acatou o parecer e encerrou a investigação.

“Diante do exposto, acolho a manifestação da Procuradoria-Geral da República, indefiro os pedidos de imposição de medidas cautelares e defiro o arquivamento desta investigação”, declarou Moraes.

Licença do mandato

Pouco antes da decisão, Eduardo Bolsonaro anunciou que vai se licenciar do cargo de deputado federal para morar nos Estados Unidos. O afastamento ocorre após ele não conseguir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

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