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INSERIU NA PROPOSIÇÃO

Gisela propõe PL para inibir o endividamento de crianças, adolescentes e incapazes

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A deputada Gisela Simona (União) apresentou, esta semana, PL de Nº4966/2025, condicionando a concessão de crédito, em quaisquer modalidades, à menores de 18 anos ou civilmente incapazes, a autorização judicial. O representante legal terá que demonstrar, com clareza, a necessidade desta contratação.

A proposição da parlamentar busca inibir o endividamento precoce, a partir das frequentes operações financeiras que já envolvem crianças e adolescentes no país. Na CPMI que investiga a fraude do INSS foram constatadas que 500 mil crianças e adolescentes tiveram seus CPFs usados indevidamente em empréstimo consignados.

Algo inaceitável, de acordo com Gisela, que ainda inseriu na proposição a exigência de que o Ministério Público se manifeste nestes casos, em especial.

“A minha proposição, à priori, busca coibir o endividamento de menores de 18 anos, pois o melhor exemplo do uso inadequado destas concessões são os mais de 500 mil empréstimos no INSS, contratados em nomes de crianças e adolescentes. Assim, o PL, quer endurecer as regras, levando em consideração, sobretudo, que hoje a simples autorização dos pais é suficiente para efetivar esta operação. E em muitos casos por tutores que estão com sérias restrições financeiras, assim, utilizando dos CPFs dos filhos para a realização destes empréstimos ou na constituição de empresas. Mostrando que a responsabilidade não recai unicamente nas instituições financeiras”.

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Ainda, conforme a parlamentar, atualmente, a ausência de uma regulamentação específica permite que estas instituições concedam crédito sem a devida avaliação da capacidade financeira e do discernimento dos menores, expondo-os a situações de vulnerabilidade e prejuízo patrimonial. Comprometendo seriamente, inclusive, o futuro de milhares de jovens brasileiros.

“A proposição igualmente prevê que em caso de descumprimento desta lei, pode haver não só a nulidade do contrato, como também a restituição imediata de eventuais valores descontados e, claro, a aplicação das sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor, bem como na legislação civil e penal. Ou seja, o projeto é uma ação preventiva e corretiva, que fortalece a proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade”.

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POLÍTICA NACIONAL

Medeiros denuncia à PGR perseguição política e fraude processual no caso Filipe Martins

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O deputado federal José Medeiros (PL) protocolou nesta terça-feira (14) uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciando a existência de uma fraude processual usada para manter a prisão do ex-assessor presidencial Filipe Martins. Segundo o parlamentar, o episódio é mais uma prova do uso do sistema judicial como instrumento de perseguição política, prática conhecida como lawfare.

No documento, Medeiros relata que a agência norte-americana U.S. Customs and Border Protection (CBP) reconheceu oficialmente que não há registro de entrada de Filipe Martins nos Estados Unidos na data de 30 de dezembro de 2022, contrariando a versão utilizada pelas autoridades brasileiras para justificar sua prisão sob alegação de fuga. O órgão americano afirmou que o erro no sistema foi interno e já está sendo corrigido.

Mesmo com a confirmação da CBP, a prisão foi mantida. Para Medeiros, isso comprova o uso abusivo do poder estatal e a desconsideração da verdade documental “em nome de um objetivo político”.

A denúncia também cita reportagens internacionais e nacionais que questionam a legitimidade do processo. O jornal norte-americano The Wall Street Journal publicou um artigo intitulado “A CBP Mystery Points to Lawfare in Brazil”, apontando o caso como exemplo de perseguição judicial no país. Já a CNN Brasil admitiu que há contradições e inconsistências graves no processo.

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“Esses fatos não podem ser interpretados de forma isolada. Fazem parte de um cenário mais amplo de enfraquecimento das liberdades e do uso constante da Justiça para intimidar e calar opositores do governo”, justifica o deputado no documento.

O parlamentar também pede que a PGR investigue suposto repasse de R$ 400 mil da agência norte-americana USAID à ONG Redes Cordiais, dirigida pelo jornalista Guilherme Amado, antes da publicação de reportagens que teriam influenciado a prisão de Filipe Martins. Medeiros questiona possível ingerência estrangeira e violação da soberania nacional.

Na representação, o deputado solicita a abertura de investigação criminal para apurar a falsificação de documentos, o envolvimento de servidores públicos brasileiros e a origem dos recursos recebidos pela ONG.

“O que está em jogo não é apenas a liberdade de um cidadão injustamente perseguido, mas a integridade das instituições e a sobrevivência da democracia brasileira”, afirmou Medeiros no documento.

Ele conclui o texto afirmando que essa representação serve como um alerta e instrumento de resistência “contra o avanço da arbitrariedade e do autoritarismo disfarçado de justiça”.

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