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Sob a relatoria de Gisela, Comissão de Defesa do Consumidor proíbe cobrança em cartório de conta de luz

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A relatora do PL 4266/23, deputada Gisela Simona (União-MT), afirmou que a proposta contribui para o aumento da proteção à mulher vítima de violência

 

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei, que proíbe a cobrança da fatura de energia elétrica em débito menor que um salário mínimo, por meio de protesto em cartório. Ou ainda em dívidas superiores antes de 90 dias de atraso no pagamento.

O texto – PL 4756/23 – aprovado no final da semana passada, ganhou nova versão de sua relatora, a deputada Gisela Simona (União-MT). A proposta original de autoria do deputado Fausto Santos Jr. (União-AM) proibia a cobrança por meio de protesto antes de 90 dias de atraso, em qualquer caso. Mas assim como o autor, a parlamentar mato-grossense considerou desproporcional a cobrança por protesto, de olho em proteger os consumidores mais vulneráveis, que muitas vezes têm dificuldades para suprir necessidades básicas e ainda teriam de pagar as custas do cartório.

“Hoje os Procons do país têm recebido centenas de reclamações com relação a protestos que estão sendo feitos pelas concessionárias de energia elétrica de contas, muitas vezes, de 100 reais, cujo protesto passam dos 300 reais, o que é um absurdo. Mostrando total ausência de critérios para enviar essas cobranças ao cartório”.

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Ainda para a parlamentar mato-grossense, o prazo de 90 dias para dívidas maiores que um salário mínimo asseguram o direito das empresas de recuperar seus valores e, igualmente, permite que o consumidor se organize e regularize sua situação sem os impactos do protesto.

“A iniciativa busca evitar que valores relativamente baixos se transformem em ônus desproporcional, ao gerar custos administrativos que ampliam o ciclo de endividamento e por outro lado, fazendo justiça para que ambas as partes, consumidor e fornecedor, possam continuar os serviços sem prejuízos”.

A parlamentar também acrescenta que as empresas de fornecimento de energia já têm à disposição formas de cobrança suficientes, como a negativação em órgão de proteção ao crédito, não sendo necessário onerar o consumidor.

Para virar lei, a medida que proíbe a cobrança da conta de luz em dívida menor que um salário mínimo, precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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POLÍTICA NACIONAL

PL Antifacção cria penas de até 40 anos e segue em análise na Câmara

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (18), o texto-base do PL Antifacção, projeto encaminhado pelo governo federal que amplia o rigor da legislação contra organizações criminosas. A proposta avançou com ampla maioria no plenário, registrando 370 votos a favor, 110 contrários e 3 abstenções. Agora, os parlamentares seguem votando destaques que podem alterar trechos do texto antes da conclusão da análise.

Relator da proposta, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) apresentou seis versões até chegar ao texto aprovado. Além de mudanças na redação original do governo, o parecer incorporou medidas ainda mais duras para enfrentar o avanço das facções criminosas no país.

Entre os principais pontos está a criação do crime de domínio social estruturado, com punição que varia de 20 a 40 anos de prisão. A nova tipificação mira diretamente o controle territorial de comunidades exercido por grupos criminosos. O projeto também eleva penas para integrantes de facações e prevê punições de 12 a 20 anos para quem facilitar a atuação dessas organizações.

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Outras medidas incluem maior facilidade para bloqueio de bens e valores, possibilidade de intervenção estatal em empresas utilizadas por facções e reforço à execução penal, com foco no isolamento de lideranças em presídios federais.

A votação dos destaques segue em plenário, e ainda pode alterar pontos específicos do texto antes de sua aprovação definitiva.

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